Acessibilidade e incentivo à educação em presídios são os novos projetos do ‘Gazeta Lab’

Quinze alunos da Universidade do Espírito Santo estão envolvidos na iniciativa

Por Comunicação - atualizado em 15/03/2017 as 15:11

IMG_2565Mobilidade urbana para deslocamento a pé ou de bicicleta e oportunidade de educação de ensino superior a presos de regime fechado serão os dois próximos temas trabalhados pelo projeto GazetaLab. Nesta quinta-feira (23), o reitor da Universidade do Espírito Santo, Reinaldo Centoducatte, esteve na Rede Gazeta para assinar o termo de cooperação técnica ao lado do diretor geral da Rede, Café Lindenberg.
“Educação e mobilidade são dois temas de extrema importância. Esta é a contribuição que a Ufes pode dar às nossas cidades na busca de criar soluções e situações que enfrentem essas dificuldades”, disse Centoducatte.

Guilherme Marchetti

Guilherme Marchetti

Termo de parceria foi assinado pelo diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, e pelo reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte

Durante seis meses, 14 alunos de diversos cursos da Ufes vão desenvolver dois projetos identificar problemas, além de estudar maneiras para a Mobilidade Alternativa em Vitória, e investigar possibilidades de uso das tecnologias de informação e comunicação para criar oportunidades de educação superior para os internos do sistema prisional capixaba.
“Estamos apostando muito nesta parceria com a universidade e o ambiente acadêmico para que a gente discuta propondo soluções para uma vida melhor no Espírito Santo” reforçou a gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Luciane Ventura.
O projeto “Tecnologias e Design para a criação de oportunidades de educação nos presídios capixabas”, coordenado pelo professor doutor Hugo Cristo Sant’Anna, envolverá estudantes de graduação dos cursos de Design, Psicologia, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção e Cinema e Audiovisual.
“O desafio é enxergar formas para desenvolver oportunidades de educação formal dentro das penitenciária. Com a aplicação do design e da tecnologia podemos construir ferramentas e de fato dar acesso a conteúdo didático”, espera o Hugo.

Guilherme Marchetti

Guilherme Marchetti

Grupo é formado por alunos de diversos cursos de graduação e mestrado

Com intuito de estudar propostas para melhorar a mobilidade urbana, estudantes de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Geografia, vão se basear na visão do usuário de serviços. “Não pretendemos fazer o que o especialista faz. Vamos trabalhar com uma visão humanista atrelado ao suporte técnico científico. A multidisciplinaridade da equipe permite que tenhamos um olhar mais diferenciado sobre o problema.”, explica a coordenadora do Laboratório de Planejamento e Projetos da Ufes, Cristina Engel.

Crise da água foi projeto piloto
Em 2016, alunos da Universidade de Vila Velha (UVV) desenvolveram o projeto multimídia “Água, por quanto tempo?” para mostrar porque o Espírito Santo chegou à maior estiagem da história. O resultado está disponível no endereço http://lab.gazetaonline.com.br/agua. O Gazeta Lab é uma iniciativa que promove maior interação entre o mercado e as instituições acadêmicas no desenvolvimento de novos projetos. É espaço para a troca de experiências e desenvolvimento de projetos inovadores, envolvendo profissionais da Rede Gazeta e alunos de universidades e faculdades da Grande Vitória.

Conheça os projetos
Tecnologias e Design para a criação de oportunidades de educação nos presídios capixabas
Será realizado em parceria entre o Laboratório e Observatório de Ontologias Projetuais (Loop) da Ufes e tem como objetivo investigar possibilidades de uso das tecnologias de informação e comunicação na criação de oportunidades de educação para os internos do sistema prisional capixaba. O projeto desenvolverá um levantamento das iniciativas de educação no sistema prisional já implantadas no ES e dos resultados atingidos.

Mobilidade Urbana e o uso das bicicletas
Identificar as potencialidades e problemas para a Mobilidade Alternativa na cidade de Vitória a partir da percepção dos usuários, priorizando o deslocamento a pé e com bicicleta. O diagnóstico será realizado considerando a visão humanista do usuário, complementado com a análise técnica da realidade atual dos percursos. A identificação dos aspectos positivos e negativos da infraestrutura e ambiência existente para o incremento no uso de bicicletas e percursos a pé, subsidiará a proposição de diretrizes visando o posterior desenvolvimento de políticas públicas voltadas especificamente para esse tipo usuário.

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