Philipe Lemos completa 10 anos na bancada do ES1

O apresentador começou a carreira na Rede Gazeta em 2006, na Regional Sul

Por Lara Rosado - atualizado em 24/07/2019 as 13:21

A semana é especial para o apresentador Philipe Lemos: neste sábado (02), o jornalista comemora 10 anos na bancada do ES1. “Dia de Iemanjá e aniversário do meu irmão. Inclusive, ele que acabou me ligando para falar da estreia e eu nem tinha parabenizado ele ainda. Eu estava tão eufórico, tremendo todo, que tinha até esquecido e ele teve que me cobrar”, conta Philipe.

Ele lembra o início da sua carreira na Rede, em 2006, na Regional Sul. Com família de Nova Venécia, interior no Norte do Espírito Santo, o período em Cachoeiro de Itapemirim não foi fácil. “Não conhecia ninguém na cidade, ficava muito tempo sem ver minha família, era umas duas vezes no ano. Foram um ano e quatro meses lá e eu já estava pensando em mudar de emprego para voltar para Vitória, mas quando conversei com Abdo (Chequer) ele me pediu para esperar dois meses. Dito e feito, dois meses depois eu vim para cá ser repórter no ES2”.

Segundo Philipe, mais um ano e meio se passou até aparecer a proposta para apresentar o primeira edição. “Além de repórter à tarde, eu fazia também o Jornal do Campo, e nesse meio tempo apareceram algumas oportunidades de substituir alguns apresentadores na bancada, como o Ted (Conti), fui pegando certa segurança, mas nem imaginava que seria para valer. E o convite foi até engraçado, porque estavam acontecendo umas mudanças e me chamaram na sala, onde estava Abdo, a editora-chefe e o diretor da época, todos com tom sério. Eu já achei que seria notícia ruim, mas me surpreendi”, comentou.

A virada oficial foi no dia 02 de fevereiro de 2009, para fazer dupla com Daniela Abreu, que hoje apresenta o ES2. De lá para cá, Philipe acompanhou muitas mudanças no telejornal. “A linguagem, o modo de fazer, a tecnologia, tudo isso mudou muito nesses dez anos.”

“Hoje você tem um celular na mão, você é repórter. Então o sujeito que liga para dizer que aconteceu alguma coisa, esse sujeito é nosso colaborador. Ele não é só alguém que vai dar a informação por telefone e depois receber a notícia pronta. Ele faz junto com a gente. E trazer o telespectador, de certa forma, para dentro do estúdio é uma das principais mudanças, que veio pra ficar. Na minha opinião, a tecnologia veio só para ajudar”.

Ele destaca como os avanços tecnológicos contribuíram para trazer mais participação e interação dentro do jornalismo. “Afinal, é uma função social, a gente está ali para resolver um problema que não é meu, que é de outra pessoa. A gente dá a cara, vai até o final para calçar uma rua que eu nunca nem vou passar por lá”, destaca.

Durante esses 10 anos, grandes coisas aconteceram. Alguns dos eventos que marcaram a carreira atrás da bancada do ES1 foram os protestos de 2013, as chuvas no Estado, também em 2013, e a greve da Polícia Militar. “Além disso, também tem as coisas engraçadinhas que a gente lembra: É o Tchan fazendo a gente dançar por baixo da cordinha no estúdio, Valesca Popozuda me dando uma cantada ao vivo e eu sem saber o que fazer, e tantas outras coisas que rechearam essa história”.

Para finalizar, Philipe resume sua trajetória em uma palavra: gratidão. “Eu sou muito grato. À Rede Gazeta, pela oportunidade, por ter acreditado e apostado em mim, e ao público. O carinho que as pessoas têm comigo em qualquer lugar que eu passo é um feedback de que eu estou no caminho certo”, comemora ele.

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