Rede Gazeta reúne leitoras e especialistas para debater o papel da mulher nos dias de hoje

A cobrança pela perfeição, em se encaixar no padrão de beleza e ter sucesso nessas duplas e triplas jornadas foram alguns dos assuntos discutidos

Por Comunicação - atualizado em 08/03/2018 as 19:08

Foto: Ismael Inoch

Foto: Ismael Inoch

Os papéis do homem e da mulher na sociedade moderna também foram tema para o diálogo

“O que é ser mulher nos dias de hoje?”. Essa foi a pergunta da Rede Gazeta na roda de conversa, realizada no auditório da empresa, no Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira (08). Promovido pela Revista AG, o bate-papo reuniu leitoras e especialistas de diversas idades e foi mediado pela editora Mariana Perini e a colunista Renata Rasseli.

A cobrança pela perfeição, em se encaixar no padrão de beleza e ter sucesso nessas duplas e triplas jornadas foram alguns dos assuntos discutidos com a presença da mastologista Claudia Mameri, a life coach Luciana Almeida, a sexóloga Gina Strozzi, a empresária Ana Paula Tongo, a cronista Maria Sanz e a psicóloga Angelita Scárdua. “Essa busca por ser sempre ideal é impossível de cumprir, vai gerar muitos erros e, com isso, trazer muita frustração. Todo mundo erra, mas nós, mulheres, encaramos esses erros como desqualificação”, explicou Angelita.

Os papéis do homem e da mulher na sociedade moderna também foram tema para o diálogo. “Hoje, muitas vezes é o homem que está esperando a mulher, por conta dessa rotina de trabalhar fora, trabalhar em casa e muitas vezes estudar”, pontuou Gina Strozzi.

Luciana Almeida afirmou também que, mesmo defendendo direitos igualitários, é preciso respeitar as diferenças biológicas de cada corpo. “A gente tem que lutar pela igualdade de direitos, de respeito, mas não dizer que somos iguais, porque não somos. Somos semelhantes, mas as máquinas masculinas e femininas funcionam de forma diferente”.

Campanha

O evento também foi palco para uma exibição prévia da campanha institucional da Rede Gazeta pelo fim da violência contra a mulher. Em três vídeos, que serão lançados nesta sexta-feira (09), as peças têm o intuito de alertar para os sinais que caracterizam um relacionamento abusivo.

“É uma guerra silenciosa, que a gente não vê. Hoje estamos aqui para uma conversa leve, mas eu não podia perder a oportunidade de mostrar esse trabalho e trazer esse tema. Essa é nossa primeira edição deste evento. Queremos comemorá-lo pelos próximos anos também e que a cada ano a gente tenha uma conquista para celebrar”, afirmou a diretora de Transformação da Rede, Leticia Lindenberg.

Funcionárias nas rádios

Foi ao ar nas rádios CBN Vitória, Litoral FM e Gazeta AM a campanha também foi veiculada. Nela, algumas funcionárias de diversas áreas da Rede Gazeta emprestaram suas vozes em spots de 30 segundos onde apontam dados e informações atuais sobre violência doméstica e desigualdade de gêneros. O objetivo é trazer foco para estes problemas.

 “A ideia da ação foi muito bacana e eu gostei de fazer parte. Nós temos que ser mais presentes nesta batalha contra a violência de gênero e a empresa também, não somente no Dia da Mulher, mas sempre”, contou a assistente da Opec Eliana Ferreira da Silva, que participou da gravação.

A campanha será veiculada nas emissoras até o fim de março, sintonize e confira!

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