Rede Gazeta vence 5 categorias do Prêmio MPT de Jornalismo

Reportagens especiais sobre sindicatos e explosão em plataforma foram contempladas

Por Comunicação - atualizado em 15/09/2016 as 11:43

As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo

As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo

As repórteres Beatriz Seixas, Mikaella Campos e Vilmara Fernandes venceram o Prêmio MPT de Jornalismo

As jornalistas da Rede Gazeta Mikaella Campos, Vilmara Fernandes e Beatriz Seixas venceram cinco categorias   do  Prêmio MPT de Jornalismo, inclusive a premiação principal, com as reportagens especiais “A caixa-preta dos sindicatos” e “Tragédia na plataforma”.  O evento   do    Ministério    Público    do    Trabalho  foi realizado ontem, em Brasília. As matérias da Rede Gazeta foram eleitas as melhores entre 400 trabalhos jornalísticos inscritos de todo o país.

Uma arrecadação milionária em imposto, falta de transparência e diretores que se perpetuam nos cargos. Foi esse panorama que a matéria especial “A caixa-preta dos sindicatos”, publicada em A GAZETA e no portal Gazeta Online, revelou.  A reportagem de Mikaella e Vilmara, que se debruçaram sobre o tema durante quatro meses, foi premiada nas categorias web regional Sudeste e web nacional. A matéria também foi eleita a melhor entre todas as 30 finalistas, sendo consagrada com a premiação principal, chamada Prêmio MPT de Jornalismo.

Mikaella explica que a reportagem é baseada em um extenso levantamento e cruzamento de dados. “Foi um grande desafio trazer essas informações à tona, levantar dados que não estão explícitos, analisá-los e construir histórias em cima deles. Esse reconhecimento é muito importante, mostra que o   trabalho  foi bem feito”, afirma.  Vilmara contou que, após a publicação, elas receberam mais de 20 denúncias de irregularidades de sindicatos no Espírito Santo.

“O jornalismo tem um papel muito importante de levar informação e trazer esclarecimento sobre assuntos que, muitas vezes, não estão acessíveis a todos. Esse prêmio é importante tanto para nós, jornalistas, quanto para a empresa. Demonstra o compromisso   do  jornal de tratar esses temas com transparência”, diz Vilmara.

O outro   trabalho  premiado, “Tragédia na plataforma”, foi produzido a quatro mãos por Beatriz e Mikaella. A reportagem, publicada em A GAZETA, retrata a sucessão de erros, envolvendo falhas técnicas, procedimentos e tomada de decisões, que culminou na explosão na casa de bombas   do  navio-plataforma Cidade de São Mateus, da norueguesa BW Offshore e afretado à Petrobras. A publicação foi considerada a melhor nas categorias impresso regional Sudeste e impresso nacional   do  prêmio.

No acidente, considerado o pior da história   do  Espírito Santo no setor de petróleo e gás e o mais grave   do  país dos últimos 14 anos, nove pessoas morreram e 26 ficaram feridas. O acesso a um relatório sigiloso da Petrobras, que explicava os motivos da explosão, foi o pontapé para que as repórteres investigassem o acidente.

Mikaella explica que durante a apuração, elas tiveram acesso a outros dados, como relatórios   do    Ministério    Público  ,   do  Ibama e   do    Ministério    Público    do    Trabalho  , que esclareciam que a explosão era uma tragédia anunciada. “É muito gratificante ver que, com o nosso   trabalho  , conseguimos a ajudar a esclarecer as causas de um acidente tão sério. E mais   do  que isso, fazer um alerta para que uma tragédia como essa não volte a acontecer”, afirma Beatriz.

A GAZETA é premiada  pelo terceiro ano consecutivo

PatrikEsta é a terceira vez consecutiva que a  Rede   Gazeta  ganha o Prêmio MPT de Jornalismo, com quatro reportagens premiadas. Além das matérias vencedoras deste ano, em 2014, o repórter Patrik Camporez venceu a categoria regional Sudeste do prêmio, com a reportagem “A rotina desumana da colheita do café”, publicada em junho do mesmo ano. Já em 2015, as jornalistas Mikaella Campos, Viviane Carneiro e Beatriz Seixas também faturaram o Prêmio MPT Especial Fraudes Trabalhistas, com a série de reportagens “Terceirização – trabalho desumano   e  abandono”.   A reportagem contou o drama das subcontratações   e  da precarização da mão de obra.

Fonte: A Gazeta

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