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O retorno às academias pede atenção redobrada

Na tentativa de recuperar o físico e a saúde, algumas pessoas correm o risco de abusar nos treinos, o que pode levar a lesões.

Na medida em que se aproxima do final do ano, muita gente volta a praticar exercícios físicos. No entanto, é preciso ter cuidado para não exagerar na atividade ou fazê-la sem a orientação correta, sob o risco de se lesionar ou sobrecarregar o organismo

Quem passou por um período de sedentarismo precisa redobrar a atenção ao retornar à prática. O consultor técnico da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santo (Acages) e especialista em fisiologia clínica do exercício, Pedro Fortes Jr., alerta para o perigo de tentar “correr atrás do prejuízo”, compensando essa falta de atividade, ou até mesmo maus hábitos alimentares, em um curto espaço de tempo.

Não existem fórmulas mágicas para alcançar a boa forma e a saúde. De acordo com Francis de Carvalho, Coordenador Geral da Rede Wellness Club e profissional de Educação Física, é preciso aliar os exercícios a uma boa alimentação e estar acompanhado de um profissional capacitado para orientar o praticante da forma correta.

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Atividade física deve ser feita com acompanhamento profissional. Crédito: Freepik

Readaptação

É normal enfrentar dificuldades no retorno aos exercícios físicos, porque, como explica Pedro Fortes, o organismo precisa se readaptar. Além disso, sentir dores nesse momento pode ser um sinal de limite ultrapassado. “O excesso de carga no treino pode provocar dores e levar a lesões graves”, explica o consultor da Acages.

Ele ainda orienta: “Quanto mais tempo a pessoa ficou afastada do treinamento, mais devagar deve ser o planejamento desse retorno, por isso a necessidade de um profissional de educação física para acompanhar a evolução do treinamento”.

Segundo o especialista, em tempos de pandemia, com a saúde mental e prática de atividade, muitas vezes, preojudicada, é fundamental olhar para a saúde da população. Ele acredita que a prioridade precisa ser olhar para uma boa disposição física e mental das pessoas, e o visual é consequência.

“A partir de que relacionamos o exercício como algo além do estético e retiramos este estereótipo em relação à saúde e à atividade física, vendo que as duas estão atreladas, percebemos que uma das formas mais eficazes de se precaver e manter o sistema imunológico mais eficaz é estabelecer uma rotina de exercícios físicos”, ressalta Pedro Fortes Jr.

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A busca pelo corpo não pode desconsiderar a saúde. Crédito: Freepik

Perfis

Para além desse público que volta aos exercícios agora, existem outros perfis encontrados na academia neste período. Francis de Carvalho percebe também a presença de indivíduos que não pararam de se exercitar nesses últimos dois anos, além de pessoas que nunca praticaram exercício e também outras de idade mais avançada, ambas buscando deixar a saúde em dia. Para esses dois últimos perfis a atenção precisa ser redobrada.

Ele acredita que, um dos motivos para começar ou retornar à prática de atividades físicas, pode ser o entendimento atual de que o exercício contribui para fortalecer o corpo humano contra a Covid-19. Mas, independentemente do perfil, o mais importante, é entender como a atividade é adequada para você.

“Nada em excesso é saudável, inclusive na atividade física. A gente chama dentro do nosso mundo de periodização, que é você fazer um planejamento dessa atividade física. Então, você tem o volume que vai ser trabalhado e a intensidade de acordo com cada pessoa. Não é uma coisa generalizada, que todo mundo pode fazer da mesma forma que vai gerar os benefícios”, explica o educador físico.

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É preciso saber o exercício e o grau adequado para você. Crédito: Pixabay

 

Ainda segundo ele, os maiores riscos de lesões musculoesqueléticas estão ligados ao padrão de movimento, ou seja, o fato de você fazer um movimento de forma errada. Dessa forma, pode acabar sobrecarregando uma articulação e, assim, desencadear uma dor no joelho ou uma dor na lombar, por exemplo. A prática sem conhecimento específico pode até gerar problemas mais graves como questões cardiovasculares, de colocar uma intensidade muito grande para o seu corpo e colocar o seu coração em risco.

“É incrível o número de relatos de pessoas que passaram a sentir dores na região lombar, nas costas, por uma má postura. O exercício em si, se não for bem orientado, ao invés de trazer os benefícios da atividade física, pode desencadear ou aumentar esses problemas. É muito comum, as pessoas que treinam, às vezes, em casa, em exercícios livres, que você faz somente com o peso do corpo, mas que apresentam alta intensidade (você salta, pula, desloca pro lado e pro outro, agacha). Se não for feito com uma execução correta, pode gerar impacto nas articulações e pode gerar sentir incômodos. As lesões mais comuns são de joelho e lombar”, explica o Coordenador Geral da Rede Wellness Club.

A orientação do educador físico é praticar com acompanhamento de um profissional especializado e fazer as atividades físicas pensando na saúde de uma forma geral. Dessa forma, a estética se torna uma consequência. Lembrando que, para ele, não existe problema em querer um corpo definido, mas é preciso pensar nesse equilíbrio. Além disso, é necessário ter constância na prática, superando os desafios do dia-a-dia, os desânimos e criando uma rotina.

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