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“A televisão não é mais apenas um emissor de conteúdo”, diz produtora do ‘Domingão com Huck’

A jornalista Tati Wuo contou a sua experiência na produção de programas da TV aberta brasileira para os focas do 24º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta
Televisão
A televisão continua presente na vida das pessoas, já que é um veículo que tem buscado formas para se atualizar e estar mais próximo do público (Foto: Freepik)

Para muitas pessoas, o hábito de sentar no sofá, se reunir com a família e assistir a algo na televisão é ainda uma experiência que rende um bom entretenimento. Para a pesquisadora de conteúdo do ‘Domingão com HuckTati Wuo, estar atento a esse público cativo, hoje, é tão importante quanto o conteúdo exibido. Afinal, a troca com quem está dentro de casa pode deixar a experiência mais personalizável e, claro, garantir mais chances de sucesso para um produto televisivo.

A jornalista Tati Wuo tem uma carreira de sete anos na televisão aberta de âmbito nacional. Por ter trabalhado com renomados apresentadores como Fátima Bernardes, Xuxa Meneghel e, atualmente, Luciano Huck, ela reconhece que um bom programa deve ir além da relevância de quem está no comando. É preciso produzir um conteúdo que tenha ligação com a audiência.

“A televisão não é hoje apenas um emissor de conteúdo. Existe uma troca muito grande. Por isso, recebemos uma pesquisa de audiência em relação a idade, consumo, hábitos e rotina. Quem está com a televisão ligada em determinado horário? Essas pessoas estão fazendo outras coisas ao mesmo tempo? Tudo isso conta na hora de decidirmos o conteúdo”, contou Tati, em um bate-papo com os residentes do 24º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta nesta sexta-feira (9).

Quanto à busca de conteúdos, de imediato, a jornalista afirma que nunca foi uma tarefa fácil, ainda mais no início. Até porque, em sua trajetória, ela já teve que encontrar, por exemplo, de última hora, um brasileiro que estivesse em um tsunami em um país estrangeiro. Ou mesmo buscar fontes em desfiles de Carnaval que topassem parar de curtir a folia, ir para um hotel e estar ao vivo em um programa no outro dia de manhã.

Mas isso mudou. A pesquisadora de conteúdo migrou do jornalismo tradicional para a área do entretenimento, justamente, com o objetivo de contar histórias que não dependem necessariamente do factual. Por isso, apesar de semanas mais frenéticas, atualmente, consegue ter mais tempo para se apoiar em estudos e pesquisas aprofundadas para encontrar personagens.

“Se temos que fazer uma matéria na Amazônia, é um milhão de possibilidades. Então, como começamos? Por qual lado a gente vai? Que tema vamos tratar? Começamos a estudar sobre o assunto e buscamos lideranças locais. Às vezes, uma pessoa indica o mesmo personagem que outra pessoa. Aí já começamos a pensar que esse personagem é forte”, explica.

De olho em pautas do Brasil todo, Tati gosta de apostar sempre em histórias  positivas. De personagens simples que mudam a realidade do seu entorno a jovens que acreditam no poder da educação. “Quando seleciono uma personagem para amplificar a voz, eu acredito no discurso e na ideia de que ela pode ser uma inspiração para outras pessoas”, ressalta a jornalista.

Redes sociais

Se uma história não agradar determinado público, é possível existir reclamações nas redes sociais, já que tais mídias ajudaram as pessoas a emitirem opiniões com mais facilidade e rapidez.

Por estar atenta a essas postagens dos usuários, Tati conta que há muitos comentários movidos por haters, que são aqueles indivíduos que postam comentários de ódio e fazem críticas sem critérios. Apesar disso, a jornalista complementa dizendo que o público cativo de um programa televisivo não está necessariamente dentro do mundo virtual.

“Temos que pensar que há um grande número de pessoas que não estão conectadas. Isso não é por uma questão de interesse. É econômica mesmo. De não ter acesso a celular ou uma internet de qualidade. Há realidades muito diferentes e, às vezes, elas se cruzam na televisão”, conclui Tati.

Conhecendo mais Tati Wuo

Tati Wuo
Tati Wuo passou por experiências na Rede Gazeta (Foto: Reprodução)

Formada em Jornalismo e pós-graduada em Linguagens Audiovisuais e Multimídia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Tati Wuo tem uma longa trajetória na comunicação. A jornalista trabalhou durante 10 anos na Rede Gazeta, onde foi repórter de Cultura no jornal impresso, passando por colunista da Revista AG à apresentadora e produtora dos programas “Em Movimento” e “Conexão Geral”. Ainda, nessa empresa, era a responsável pela editoria de Entretenimento da Globo.com no Espírito Santo.

Passada a experiência na Rede Gazeta, Tati foi assessora de imprensa na Secretaria de Cultura na Prefeitura de Vitória. Foi a última experiência capixaba antes da jornalista se aventurar no Rio de Janeiro.

No Estado, vieram grandes oportunidades. Primeiro, começou em 2014 como produtora de reportagem para o programa “Encontro com Fátima Bernardes” da TV Globo, em que permaneceu nessa função por seis meses. Em seguida, exerceu a função de gestora e roteirista de conteúdo para a Record TV no programa “Xuxa Meneghel”.

Depois de dois anos, voltou para a TV Globo em 2017 como pesquisadora de conteúdo do programa “Caldeirão do Huck”. E, agora, foi remanejada para a mesma função no “Domingão com Huck”, novo desafio do apresentador nos domingos da emissora.

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