Reprovação escolar pode ter um lado bom? Especialista explica

A reprovação escolar é um tema polêmico e que divide opiniões. Afinal, passar ou não passar de série um aluno que não obteve a nota média? A educadora e comentarista do CBN Cotidiano, Juliana Santos, acredita que deixar um aluno reprovado tem no fundo um lado positivo, mas que “a maioria das escolas vota por uma aprovação”, o que acaba trazendo vários pontos negativos na vida de uma pessoa.

Segundo a professora, desde antes da década de 90, há uma pressão muito grande para que os alunos sejam aprovados, mesmo sem que tenham aprendido de fato a matéria. Essas aprovações são movidas por “questões políticas”, de acordo com a educadora, tanto na escola pública quanto na particular. Na primeira, os centros de ensino recebem verba por sucesso – quanto mais aprovados, mais êxito uma escola tem e mais verba ela recebe. Já nas escolas privadas há um “discurso para reter as matrículas”.

Segundo especialista, muitos estudantes são aprovados mesmo sem saberem o básico da matéria. Crédito: Unsplash

Essa prática pode virar uma bola de neve e trazer efeitos durante toda a vida de um indivíduo. É que, segundo a comentarista do CBN Cotidiano, se um estudante é aprovado sem ter o conhecimento satisfatório de uma matéria, ele chega à vida adulta com o chamado analfabetismo funcional. Termo usado para falar sobre pessoas que sabem ler e escrever, mas não conseguem interpretar textos, ideias e resolver operações matemáticas. 

A professora complementa dizendo que o déficit escolar pode acompanhar o dia a dia de uma pessoa, trazendo muitas dificuldades ao longo de sua vida, como não saber matemática financeira, por exemplo. 

O OUTRO LADO

Existe um lado bom para a reprovação? Segundo Juliana Santos, sim. Ela explica que a não aprovação de um aluno tem função pedagógica. “É uma forma de aprendizagem. É também uma forma de aprender e aprender pra vida”, afirma. 

Para a professora, ao ficar reprovado, um estudante terá a oportunidade, mais uma vez, de aprender a matéria que naquele momento não conseguiu.  Ela chama a atenção ainda para o papel dos pais na formação educacional dos filhos e como os responsáveis devem lidar com a reprovação. 

“Como pai e mãe a gente tem que ser honesto com a educação do filho. E dizer ‘olha, eu prefiro que ele fique aqui’”, afirma.

Juliana Santos acredita que, mesmo as escolas que trabalham com a dependência de disciplinas — sistema em que o aluno passa de série, mas no próximo ano continua tendo aulas da matéria em que foi reprovado —, precisam repensar a prática, pois não há uma garantia de que o ensino vai conseguir suprir todas as necessidades do aluno. Para a educadora, o mais importante é a certeza de que o estudante tem conhecimento satisfatório e não apenas deixar que ele siga adiante.

Carro fumacê irá passar por bairros de Cariacica

A Prefeitura de Cariacica informou, nesta segunda-feira (22), que o carro fumacê irá passar por 39 bairros da cidade. O veículo com inseticida é usado para controle do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

Segundo a Secretaria de Saúde do município (Semus), o cronograma de aplicação do fumacê segue os critérios epidemiológicos de cada região e as notificações de dengue da cidade. Ainda de acordo com a pasta, há um intervalo de tempo para a passagem do inseticida no mesmo local, pois assim todos os bairros de Cariacica serão contemplados. A cada semana, a Semus está elaborando um novo cronograma para a rota do carro fumacê.

O veículo com ao insecticida é usado para controlar a população de mosquitos. Crédito: Prefeitura de Cariacica

RECOMENDAÇÕES

Durante a passagem do veículo fumacê, a Coordenação de Vigilância Ambiental e Controle Animal da Prefeitura de Cariacica, recomenda que os moradores abram as portas e janelas para que o inseticida possa entrar no interior dos imóveis.

O órgão orienta ainda, para que crianças e idosos propensos a asma e alergia se protejam da fumaça do inseticida. Além disso, é ideal cobrir aquários, gaiolas, bebedouros e alimentos,  para evitar o contato com a “nuvem” do produto.

Confira a programação:

Segunda (22): Vila Independência, Mucuri, Piranema, Campina Verde, Vila Isabel, Campo Belo, Tiradentes, Santa Bárbara e Parque Gramado.

Terça (23): Caçaroca, Vista Linda, Jardim Botânico, Castelo Branco, Santa Paula, Bela Vista, Jardim Campo Grande e Padre Gabriel.

Quarta (24): Vila Palestina, Campo Grande, São Geraldo I, Itanguá, Nova Brasília, Valverde, Vista Dourada e Novo Horizonte.

Quinta (25): Aparecida, Porto de Santana, Presidente Médici, Nova Rosa da Penha , Nova Esperança e Vila Progresso.

Sexta (26): Porto de Cariacica, São João Batista, Santa Luzia, Bubu, Campo Verde, Planeta, Santo Antônio e Cangaíba.

Alguns dos bairros que estão no cronograma desta semana registraram notificações de dengue nos últimos dias. São eles: 

Castelo Branco – 16 notificações

Jardim Botânico – 14 notificações

Santa Bárbara – 12 notificações

Nova Rosa da Penha – 11 notificações

Uma nova mulher: autoajuda e protagonismo feminino em Baixo Guandu

Alessandra Garcia é natural de Alegre, município localizado no Sul do Espírito Santo, e mudou-se para Baixo Guandu, no noroeste do Estado, com a sua família, aos 6 anos de idade. Ela tem 33 anos, é psicanalista, terapeuta em Barra de Access, técnica terapêutica que, por meio de toques em pontos específicos da cabeça contribui para o processo de eliminação de crenças, pensamentos e comportamentos negativos, palestrante e está se graduando em Tecnologia em Coaching e Desenvolvimento Humano. A jovem que desenvolveu depressão ainda na adolescência encontrou seu propósito de vida na psicanálise. Desenvolveu o projeto “Uma nova mulher”, um grupo de autoajuda que tinha a finalidade de prestar apoio psicológico e financeiro para mulheres de Baixo Guandu e região.

Foto divulgação

Atualmente, Alessandra continua o trabalho voluntário em escolas, realiza palestras para alertar os adolescentes sobre os sinais de transtornos psicológicos e como procurar ajuda.

Acredita que assim ela pode contribuir com a melhora da saúde mental de outras pessoas, da mesma forma que encontrou ajuda um dia.

O projeto teve início em abril deste ano e atendia semanalmente de 12 a 15 mulheres de diversos perfis, a maioria sem condições de pagar um tratamento para a melhora da saúde mental. “Comecei a divulgar e chamar mulheres que não tinham condições de pagar consultas”, disse Alessandra.

A psicanalista contou que, além de relatar sobre aspectos da rotina, muitas mulheres recebidas no projeto sofreram abuso sexual e violência doméstica e no grupo encontravam o apoio necessário para minimizar os danos causados por estes problemas. “Tinham mulheres do interior que falavam o que elas faziam, tinham filhos pequenos e ainda trabalhavam na lavoura, mulheres que já tinham sofrido violência doméstica e contavam como elas estavam superando isso”, relatou.

O projeto “Uma nova mulher” também alcançava mulheres que estavam passando por quadros de depressão, crises de pânico e que faziam uso de medicamentos para amenizar problemas psicológicos. Atendia também mães com filhos portadores de deficiência, como o autismo, e que não possuíam condições financeiras para arcar com os tratamentos e acabavam entrando em depressão. “Fiz uma ficha para ver quem estava empregada e quem não estava. Quem tinha esposo e quem não tinha. Quem tinha filhos e quantos tinha, para ver quem mais necessitava.

O projeto contou com a ajuda de patrocinadores, a maioria comerciantes do município. As doações priorizaram as mães com filhos pequenos, as que precisavam receber cestas básicas e também mulheres que tomavam medicamentos caros. O atendimento também contemplava a beleza, para trabalhar a autoestima do grupo. “As farmácias mandavam potes de creme, tinham lojas que mandavam bijuterias. Quando conseguia muitos brindes, distribuía entre elas”, contou Alessandra.
A semente que deu origem ao projeto foi plantada assim que se formou em Psicanálise . Alessandra sempre se dedicou a trabalhos voluntários, principalmente em escolas, com palestras e atendimentos para adolescentes. Durante quase um ano, atuou em Conceição do Capim, distrito do município de Aimorés, em Minas Gerais, e viu de perto estes problemas. “Abria o meu consultório uma vez por semana para atender aos alunos que tinham problemas”, contou.

Alessandra relata que, nos trabalhos voluntários que fazia, sempre pensava: “Quem me dera se na época que eu estava doente eu recebesse um auxílio da forma que estou dando hoje, se tivesse um tipo de palestra”. A jovem começou a perceber que estava com problemas de saúde mental quando estava terminando o ensino médio, tinha 17 anos. Durante 10 anos teve depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno alimentar e automutilação, que a levaram a tentar contra a própria vida algumas vezes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, realizada em 2019, 5,2% dos estudantes brasileiros já se envolveram em eventos de autoagressão. Este índice, mostra como questões de saúde mental estão presentes na vida dos adolescentes e jovens. Em mais de 60% dos casos, estas ocorrências tinham relação com depressão, ansiedade e dificuldades de relacionamento com a família e a escola. Nas meninas, a auto percepção sobre a saúde mental negativa foi de 27%, mais do que o triplo dos casos relatados por meninos, que foi de 8%.
A psicanalista conta que conheceu a psicanálise durante o período de tratamento e recuperação na casa da irmã mais velha quando os problemas ficaram insustentáveis. Ela já havia feito várias terapias, tomava de 15 a 20 comprimidos por dia, mas os problemas continuavam, teve recaídas porque não fazia o tratamento da maneira correta. A jovem, que já havia passado por dois casamentos, conta que não conseguia manter um relacionamento.
Trabalhou por um tempo em um hospital de Vitória, mas precisou se afastar. “Fui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), fiquei 6 anos pelo INSS e fui fazendo tratamento, trocava de médico direto até que um psicanalista me ofereceu ajuda”. O psicanalista ensinou algumas técnicas de PNL, Programação Neurolinguística, terapia trabalha a reprogramação mental, e foi o tratamento mais eficaz que encontrou para sua saúde. “Me ensinou algumas técnicas para sair daquilo ali, na época não via esperança, não via solução, nada. Já eram 10 anos e não 10 dias de sofrimento”, relatou.
Alessandra informa que o projeto Uma nova mulher não está com atendimentos no momento, porque encontrou dificuldades de conseguir mais patrocinadores. “Não estava conseguindo ajudar, até o aluguel de cadeiras estava ficando difícil, em muitos casos tirava do próprio bolso”.

A notícia em diferentes meios

Uma mesma informação, vários formatos de distribuí-la. Esse é um dos dilemas do jornalismo de hoje, construir textos informativos que se encaixem no meio onde será veiculado, além de usar uma linguagem que aproxime a notícia do público. 

Confira abaixo um exemplo:

Notícia para Instagram

As vendas de fim de ano irão movimentar a economia do Espírito Santo,  por isso o Estado deverá abrir entre 2 e 3 mil vagas de trabalho temporário até o Natal. A expectativa é de que as vendas neste ano cresçam 5% em relação a 2020, segundo informações da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES). As contratações devem acontecer até a primeira semana de dezembro. A expectativa é que 20% dos contratados temporários sejam efetivados. 

O Natal é considerado uma das melhores datas festivas para os comerciantes e uma das datas mais esperadas pela população. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e queda nos números de mortes e infectados, a celebração natalina de 2021 promete maior investimento no setor de comércios. 

Arraste para o lado e confira os segmentos e profissionais que mais devem ser contratados para este período de fim de ano. 

Para ler a matéria completa acesse o link na bio. 

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Notícia  para Facebook

Entre 2 e 3 mil empregos temporários devem ser abertos para a temporada de compras de fim de ano. A expectativa é de que 20% dos contratados sejam efetivados, segundo estimativa da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomercio-ES).  

Leia mais em: https://www.agazeta.com.br/es/economia/comercio-do-es-espera-abrir-ate-3-mil-vagas-temporarias-ate-o-natal-0921

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Crédito: Reprodução/Internet

Notícia para LInkedin

#HáVagas O comércio capixaba espera abrir entre 2 e 3 mil vagas temporárias até o Natal. 20% dos contratados podem ser efetivados. 

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OLHA A OPORTUNIDADE DE EMPREGO PASSANDO PELA SUA TIMELINE! 

Estado do Espírito Santo deve abrir até 3 mil vagas de emprego para a época de fim de ano. Serão entre 2 e 3 mil empregos temporários, e 20% dos contratados devem ser efetivados. 

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Os dados são da Federação do Comércio do Estado. Ainda segundo o levantamento, as vagas podem ficar abertas até a primeira semana de dezembro. Em anos anteriores, os postos de trabalho eram preenchidos de setembro a novembro. 

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Então fica de olho que alguma vaga pode ser sua?! Tem vaga para atendente, vendedor, operador de caixa e repositor de mercadoria, em vários setores de mercado como lojas de vestuários e acessórios, até hiper e supermercados.

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As vendas da época natalina devem ser mais altas neste ano. Com a vacinação avançando e a pandemia mais controlada, a ceia de Natal na casa da avó está cada vez mais perto. Já prepara o seu gorro de Papai Noel e vem ler a matéria completa aqui: 

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