A Gazeta se une a grandes veículos internacionais ao entrar para The Trust Project

O objetivo é estabelecer diretrizes de atuação para redações de todo o mundo que aumentem a confiança do público na informação publicada

Produzir e disseminar informações nunca foi tão fácil quanto agora. Mas isso deixou ainda mais evidente o papel essencial do jornalismo profissional. No cenário da guerra de narrativas e relativização da verdade, os veículos de imprensa têm o grande desafio de se consolidar como via de credibilidade. Nesta quinta-feira (15), o site A Gazeta passa a integrar oficialmente o The Trust Project, um consórcio internacional de veículos de comunicação que tem o objetivo de estabelecer diretrizes de atuação para redações de todo o mundo que aumentem a confiança do público na informação publicada.

“Desde que mergulhamos na transformação digital da marca A Gazeta temos como missão nos aproximar do capixaba, mas também oferecer a eles informações cada vez mais precisas, apuradas e transparentes. Quando conhecemos o Trust Project, percebemos que o trabalho deles estava muito em sintonia com os nosso objetivos. Foi um trabalho árduo, mas que valeu muito a pena. É um orgulho dizer que conseguimos ser membros do Trust Project. Poucos sites regionais conseguiram e para a equipe é a realização de um sonho. Tenho certeza que os leitores e o mercado vão valorizar esse esforço e seguir reconhecendo A Gazeta como marca de alta credibilidade, transparência e inclusão”, considera Elaine Silva, editora-chefe da Redação A Gazeta/CBN Vitória.

O Trust Project, em tradução literal ‘Projeto de Confiança’, é uma organização independente, sem fins lucrativos, e que reúne globalmente mais de 200 empresas referências na produção de notícia, entre elas a rede britânica BBC, o grupo espanhol El País, os jornais americanos The Economist e The Washington Post e ainda conta com parceiros como Google, Facebook e Bing (buscador da Microsoft). O processo de certificação de A Gazeta levou mais de um ano. A partir de agora, os leitores terão mais transparência sobre a origem das notícias, os autores, fontes de financiamento e canais de contato com o site e os jornalistas.

Como explica o editor-executivo de Performance de A Gazeta, Aglisson Lopes, o foco dessa iniciativa é trazer o leitor para o diálogo oferecendo o máximo de clareza possível para que ele se sinta seguro ao se informar pelo site. “Nesse período de desinformação muito grande, é importante a pessoa saber que A Gazeta é um veículo com anos de história, que é legalmente registrada, tem uma sede e que tem um canal aberto para o leitor questionar, fazer críticas, elogios e sugestões. É uma vitória em nome do jornalismo de qualidade.”

Mas as diretrizes do Trust Project não se resumem apenas a uma declaração de melhores práticas que passam a ser adotadas pelo veículo. Um exemplo prático disso são as páginas de autor e a identificação e reparação de erros, onde A Gazeta passa a comunicar com mais franqueza quais foram os erros de apuração ou de interpretação de algum dado por parte da equipe e aqueles que foram informações equivocadas repassadas por fontes oficiais, posteriormente, retificadas.

“A política de correção tem sido uma ferramenta fundamental no jornalismo, por explicitar onde o erro se deu, sem autocensura. Ao mesmo tempo em que isso constrói uma relação de confiança com o leitor, também estimula repórteres e editores ao erro zero, em busca da precisão do que é publicado”, declara Carol Rodrigues, editora de Opinião de A Gazeta. “A participação no consórcio é uma responsabilidade diária, um compromisso com um processo contínuo de aprimoramento de métodos, rotinas e ferramentas, em nome da credibilidade e da transparência. Temos os indicadores de confiança como guia para nossas rotinas, que devem ser constantemente observadas, tanto pela Redação, quanto pelo público. Gosto sempre de reforçar que o maior ganho não é de A Gazeta, mas dos leitores”, completa a colega Gisele Arantes, também editora de Opinião do veículo.

Saiba mais no anúncio oficial do site.