CBN Vitória deve continuar com protocolos de segurança para Covid-19 até 2022

A pandemia mudou a rotina de todo o Planeta Terra, e isso não foi diferente com a Rádio CBN Vitória. O veículo de comunicação, que já está no ar há 25 anos, teve de passar por inúmeras modificações, além de seguir regras sanitárias, para garantir segurança aos seus funcionários. Mas mesmo com o fim da pandemia já ficando mais próximo, segundo pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alguns protocolos devem ser mantidos até o próximo ano. 

Sucesso em todo Espírito Santo, a Rádio CBN Vitória compõe os meios jornalísticos da Rede Gazeta e está ligada ao sistema de radiodifusão da Globo, que possui 36 praças em todo o país. A CBN é conhecida nacionalmente pelo lema “A rádio que toca notícia”, e o mesmo segue A CBN Vitória, que chega a ter 15 mil ouvintes simultâneos por minuto, segundo Fernanda Queiroz, âncora da CBN Vitória, em palestra na tarde desta terça-feira (05), para os alunos do 24º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. 

Fernanda Queiroz realizou palestra para os alunos do Curso de Residência. Crédito: Reprodução

Ainda segundo a jornalista, um dos motivos para tanto sucesso é o engajamento com o público. Os ouvintes podem interagir durante toda a programação, ligando ou mandando mensagens para os estúdios da rádio. 

“A gente tem que identificar aquilo que mais incomoda, aquilo que mais agrada, aquilo que mais desperta a nossa audiência”, afirmou Fernanda Queiroz.

O canal de radiodifusão trabalha mais de dez horas ao vivo com assuntos jornalísticos, tendo dois programas locais, o CBN Vitória, comandado por Fernanda Queiroz, e o CBN Cotidiano, comandado por Mário Bonella, além de breaks a cada 10 minutos, das 6 às 19 horas. A rádio conta com uma equipe de reportagem multimídia que leva informações de todo o estado para os mais diferentes públicos. 

Fernanda Queiroz é âncora do CBN Vitória e editora executiva da rádio. Crédito: Marcelo Prest

Com o início da pandemia, em março de 2020, a CBN Vitória adotou medidas sanitárias em seus estúdios e colocou todos os apresentadores em home office. A âncora Fernanda Queiroz está trabalhando de casa desde abril do ano passado e deve retornar para o trabalho presencial em novembro. 

Com o avanço da vacinação e queda nos números de infectados e mortos, os pesquisadores da Fiocruz informaram que há “fortes motivos” para acreditar que a pandemia da Covid-19 pode chegar ao seu fim nos primeiros meses de 2022. No entanto, segundo Fernanda Queiroz, algumas das regras sanitárias dos dias atuais devem continuar, como o distanciamento social entre apresentadores e entrevistados dentro do estúdio, o uso de máscara até 2022 e as barreiras de acrílico, para evitar que as gotículas de saliva circulem pelo ambiente. Essas mudanças não devem alterar a configuração do estúdio de rádio, assim como a pandemia não alterou seu resultado final, na entrega do conteúdo. Para Fernanda Queiroz, “a rádio se reinventa a todo o momento” e sempre permanece viva. 

Homofobia no Brasil – Como os clubes de futebol podem ajudar nessa causa

O Brasil ainda enfrenta dados alarmantes da violência praticada contra a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queers, intersexuais, assexuais e outros (LGBTQIA+). Mas ao longo dos anos diversos setores da sociedade passaram a se engajar com a causa, como os clubes de futebol nacional. Essa adesão do esporte na luta contra o fim do preconceito a identidade de gênero (transfobia) e a orientação sexual (homofobia), pode ajudar a reverter a atual situação. 

Até 2016 não existiam ações e nem esforço por parte de times futebolísticos em conversar com o público LGBTQIA+, segundo João Abel, jornalista e autor do livro “Bicha: Homofobia estrututal no futebol”, em palestra nesta quinta-feira (30) para alunos do 24º Curso de Residência da Rede Gazeta. No entanto, a partir de 2017, o panorama começa a mudar, com ações de apoio promovidas por times  como Flamengo, Grêmio, Internacional e Bahia. Em 2018 e 2019, os números foram ainda maiores, já que 18 clubes de grande relevância nacional se engajaram com o movimento. Muitos deles já lançaram manifestos contra a homofobia e a transfobia, direcionados aos seus torcedores.  

Flamengo foi um dos pioneiros a se engajar no movimento LGBTQIA+. Créditos: Reprodução/Instagram

Olhando para o cenário atual, os Clubes de Futebol do país têm se mostrado mais preocupados em promover conteúdos voltados ora para a comunidade LGBTQIA+, ora para seus torcedores , sobre a importância do fim de atos homofóbicos. Algumas dessas ações não ficaram apenas nas redes sociais e foram parar nos gramados e até longe deles. 

O Vasco da Gama, popular time carioca, lançou uma camisa com as cores do arco-íris, símbolo do orgulho LGBTQIA+, no lugar de sua famosa faixa preta. O Esporte Clube Bahia demonstrou apoio com a criação da “Torcida LGBTricolor” e de uma camisa também com as cores do arco-íris. Além disso, é comum que, em datas comemorativas referentes à comunidade LGBTQIA+, os times brasileiros divulguem campanhas temáticas e usem faixas com frases de apoio no início das partidas. 

Vasco da Gama disse, por meio de manifesto, que a homofobia e transfobia são “graves problemas do nosso tempo”. Créditos: Reprodução/Instagram

Para João Abel, essas medidas representam um grande passo rumo à maior tolerância entre a torcida, já que são recorrentes os casos de preconceito no futebol brasileiro. Com essas ações, os torcedores futebolísticos podem repensar suas atitudes e, consequentemente, diminuir os casos de homofobia e transfobia no esporte. 

“As pessoas se espelham no que o time está postando. São clubes que falam pra milhões de pessoas”, afirmou o jornalista. 

Luana, a jovem desbravadora do mundo

Luana Antunes Coutinho Pinto. Nome um tanto quanto grande, só não maior que o desejo desta pessoa, a quem irei descrever no decorrer deste texto, em ser sempre uma boa amiga e ajudar os outros ao seu redor. Uma jovem doce, meiga e com voz que traz tranquilidade, Luana se mostra uma mulher que quer conquistar o mundo, conhecer vários lugares, vivenciar novas culturas e se relacionar com pessoas novas a cada momento. 

Natural de São José dos Campos (SP), Luana é recém-formada em jornalismo pela UNESP, Universidade Estadual Paulista. Atualmente mora em Vitória, lugar que gosta muito mesmo conhecendo pouco, pois, devido à pandemia, são escassas as chances de sair e conhecer a fundo a cidade e os capixabas. 

Luana já se mudou várias vezes devido ao trabalho do seu pai. E, se mudar uma vez já nos cria na mente uma ideia de trabalho e turbulência, imagine mudar cinco vezes, mas não somente de casa e sim de cidade, estado e até mesmo de região. Ao longo de seus 22 anos, Luana passou pelo Sudeste, foi para o Sul, em Londrina, depois subiu até o alto do Nordeste, mais precisamente em Aracaju. Retornou para a sua cidade natal, no Sudeste, depois viajou para Bauru, onde estudou, e hoje ainda permanece no Sudeste, mas em Vitoria, Espírito Santo. 

Luana Coutinho é aluna do 24º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Crédito: Arquivo pessoal

Quantos quilômetros cabem neste percurso? Ou melhor, quantas histórias cabem nestes quilômetros? Sem dúvida alguma, são muitas. E, se você pensa que Luli, como a nossa jovem jornalista é chamada pelos amigos, se sente impactada por tantas mudanças, engano seu. Ela de início até se assustou com a ideia de se mudar, afinal, com 10 anos uma criança só quer brincar em paz com os amiguinhos da escola. Mas sabe aquela antiga frase de que o tempo tudo cura? Pois bem,  aos poucos Luana foi observando que mudar não era tão ruim, pelo contrário, eram oportunidades de vivenciar experiências únicas, sair do comodismo e conhecer novos ambientes. 

Amante de podcasts e da arte da escrita, Luana descobriu sua paixão pelo jornalismo ainda muito nova. Primeiro com a experiência de acompanhar sua tia bisavó na escrita de sonetos e poemas para um jornal local. Depois com a experiência de ajudar a sua tia com a escrita de poemas. Outro motivo para a escolha da profissão foi o fato de ser bem comunicativa e falante. 

Luli já foi uma grande sonhadora, mas hoje vive com os pés no chão, de olho na realidade e encarando a vida com a certeza de que o pessimismo é uma opção de encarar os acontecimentos e circunstâncias da existência terrena. Opção também é a de encontrar felicidade mesmo com as circunstâncias que a vida oferece. Para Luana, o que mais importa é um trabalho digno e feliz, até mais do que o emprego dos sonhos que na prática não lhe ofereça satisfação e espaço para desbravar. 

E, por falar em desbravamento, Luana quer esse substantivo presente em seu futuro. Nossa Luli espera que o amanhã seja feito de muitas viagens a culturas e lugares diferentes, pois todo dia é dia de conhecer, comunicar e se encantar com algo novo! 

Remando contra a desinformação: como averiguar se uma informação é verdadeira

Os conteúdos falsos ou enganosos têm sido cada vez mais recorrentes no dia a dia  de milhares de brasileiros. Com a instantaneidade das redes sociais e aplicativos de mensagens, um fato carregado de desinformação pode ecoar rapidamente e atravessar até mesmo barreiras internacionais, causando grandes transtornos. Mas, em meio a tantas desinformações, que quase sempre vêm ilustradas por imagens e vídeos “verídicos” a olho nu, como saber o que é verdade ou não? Algumas dicas podem lhe ajudar! 

Mas, antes de saber como se preparar para identificar conteúdos falsos ou enganosos, é preciso entender como a desinformação funciona. Segundo Sérgio Lüdtke, jornalista e editor-chefe do Comprova, projeto que reúne jornalistas de 33 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas, a desinformação é posta de forma que gere identificação com determinado público. 

Esse processo geralmente acompanha a agenda pública, ou seja, assuntos em alta no debate social podem ser mais afetados pela desinformação. O trabalho jornalístico tem se intensificado para dar conta da produção cotidiana dos veículos de comunicação e averiguar inúmeros fatos que podem ser enganosos ou tendenciosos. 

Créditos: Freepik

Vários veículos de comunicação já possuem iniciativas direcionadas à verificação de notícias, como o Fato ou Fake, do G1, Agência Lupa, ligada ao UOL, e o Projeto Comprova, já citado anteriormente. Regularmente são divulgadas matérias que checam a veracidade de informações veiculadas nas redes sociais. Mas você também pode ter as suas próprias ferramentas para checar se um fato é verdadeiro ou não e ajudar o trabalho de jornalistas nesta missão. Confira abaixo: 

Verificação de imagens 

TinEye 

TinEye é uma ferramenta gratuita de pesquisa de imagem reversa, uma espécie de mecanismo de pesquisa de fotos, que permite encontrar na internet outros lugares em que a mesma imagem ou uma semelhante tenham sido publicadas. Você pode fazer a busca pelo arquivo da imagem ou pelo URL da foto. 

Google Lens

O Google Lens é uma ferramenta que usa inteligência artificial para analisar semelhanças em imagens dentro de um banco de dados. O software realiza pesquisas instantâneas e apresenta informações completas relacionadas à imagem. Ele pode ser utilizado em qualquer smartphone. 

Verificação de vídeos 

Em vídeos, você pode procurar por pistas visuais como logomarcas, placas de trânsito, marcos geográficos, inscrições em roupas, condição do tempo (nublado, chuvoso, ensolarado). Características que podem identificar a data, local e motivo do acontecimento em questão. 

Você pode fazer, também, uma busca reversa e encontrar o vídeo original com as seguintes ferramentas: InVid e YouTube DataViewer. Em ambos, é possível colar o URL do vídeo na caixa de busca ou “subir” o vídeo salvo no computador, diretamente na ferramenta de busca. 

Verificação de notícias

Para verificar se uma notícia é realmente verdadeira, você pode procurar no Google pelas palavras-chaves da matéria e observar o que os veículos de comunicação estão falando sobre o assunto. Estas são ações simples, mas que podem ser usadas quando você tiver dúvidas sobre a veracidade de uma informação veiculada pelas redes sociais ou em aplicativos de mensagem. Você também pode enviar a notícia, imagem ou vídeo para o Projeto Comprova e solicitar a verificação da informação respondendo o formulário online ou mandando uma mensagem para o WhatsApp do projeto, pelo número (11) 97045-4984. 

Covid-19: os próximos passos da vacinação no Brasil

Desde o último dia 15, a vacinação contra a Covid-19 no país tomou um novo rumo, com a terceira dose para idosos a partir de 70 anos e imunossuprimidos, pessoas com baixa imunidade, como, por exemplo, pacientes com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado. A vacina escolhida para esta nova rodada de imunização foi a Pfizer. 

A epidemiologista e professora Ethel Maciel afirmou,em coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (22), que a terceira dose é necessária nesses grupos para aumentar a resposta imunológica contra o vírus e que a Pfizer é produzida a partir de um alto grau de tecnologia, o que traz total segurança para os vacinados. A pesquisadora não descarta, ainda, que a longo prazo será necessário que todos os grupos tomem uma dose de reforço, que diferentemente da terceira dose, é uma vacina remodelada produzida para acompanhar a evolução do vírus e as suas variações. 

Ethel Maciel é Pós-doutora em Epidemiologia pela Johns Hopkins University e Professora titular da Ufes.  Crédito: Reprodução I Instagram

Para a pesquisadora, a situação que o Brasil vive atualmente, com atraso na entrega de vacinas, falta de imunizantes para a segunda dose, restrições impostas por outros países a brasileiros e paralisações na vacinação para adolescentes, é resultado das questões políticas que o país enfrenta, aliadas à falta de planejamento da vacinação contra a Covid-19.

A compra tardia de vacinas e o negacionismo por parte de representantes políticos e órgãos do Governo impediram que a vacinação no Brasil estivesse mais avançada do que os números atuais. Ainda de acordo com a pesquisadora, esse cenário gera visão negativa do Brasil no exterior.   

Questionada sobre a vacinação para crianças menores de 12 anos, Ethel afirma que ainda é cedo para pensar nesse grupo. Não há autorização da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nesse sentido e a falta de imunizantes para o esquema vacinal completo de grupos prioritários torna tardia a imunização do grupo infantil, que, segundo as recentes pesquisas, não é o mais atingido pela letalidade do Sars-Cov-2. 

Cuidados contra a Covid-19 devem ser mantidos. Créditos: Omar de Oliveira/Fotoarena

Para a professora Ethel Maciel, mesmo com a imunização avançando, os cuidados contra a Covid-19 devem ser mantidos a fim de evitar a circulação de novas variantes. Ethel acredita que o fim da pandemia está próximo, porém não há previsão de quando as máscaras e o álcool em gel poderão ser deixados de lado: “Quando que a gente vai dizer que a pandemia acabou? Essa é uma pergunta que mobiliza muitos pesquisadores no mundo. A gente ainda não tem uma resposta”

A epidemiologista afirma ainda que, provavelmente, o vírus deverá permanecer entre nós, mas com uma letalidade menor, assim como o vírus da influenza.

Bate-papo reúne ex-residentes e alunos do 24º Curso de Residência em Jornalismo

Na manhã desta sexta-feira (17), os alunos do Curso de Residência em Jornalismo participaram de um bate-papo com 4 ex-residentes e hoje contratados da Rede Gazeta. Em mais de 2h de conversa os convidados, Vinicius Viana, João Henrique Castro, Daniel Pasti e Vinicíus Zagoto, falaram sobre a rotina de trabalho e relembraram episódios marcantes da passagem como residentes. Segundo eles, o trabalho cotidiano com a apuração de fatos e a responsabilidade de estarem ligados a maior rede de comunicação do Espírito Santo, são motivações que trazem dinamismo para o dia a dia. 

Vinicius Viana, residente do curso em 2020, falou um pouco sobre sua atual rotina de trabalho como repórter do Estúdio Gazeta no laboratório de Branded Content. Segundo o jornalista, o dia-a-dia é bem dinâmico e o fato de se trabalhar com assuntos diversos requer o uso de muita criatividade. 

João Henrique, repórter da TV Gazeta Sul, e Daniel, repórter do A Gazeta, ambos alunos do curso de 2019, comentaram sobre os desafios de, mesmo sendo apaixonados pelo jornalismo esportivo, trabalharem com os mais diversos nichos da profissão na cobertura regional do estado, quase sempre pautando e apurando temas policiais e eventos interioranos. 

Vinicius Zagoto, residente do curso em 2020 e repórter multimídia em A Gazeta/CBN da região norte, também comentou sobre os desafios da rotina de trabalho e sobre a importância de passar por várias áreas durante o Curso de Residência, pois, segundo o mesmo, isso pode ajudar os alunos a terem maior agilidade em apurar fatos e escrever matérias. 

Todos os ex-residentes foram unânimes ao afirmar o quanto foi positiva a experiência do Curso de Residência da Rede Gazeta, e como o período do curso foi necessário para que os jornalistas experimentassem novas áreas do jornalismo e aprendessem mais sobre a profissão. “É um período de muito aprendizado. Me ajudou a ter responsabilidades. Me ajudou a ter uma outra visão do que eu queria para a minha carreira”, afirmou Vinícius Viana.

O bate-papo terminou com a fala de cada um dos ex-residentes incentivando que os atuais alunos explorem a fundo as editorias e plataformas da Rede Gazeta na fase presencial do curso, que começa no dia 13 de outubro. 

“Estrutura Organizacional da Rede Gazeta” é o tema da palestra inicial da segunda semana do curso de residência em Jornalismo

Iniciando a segunda semana de atividades do 24° Curso de Residência em Jornalismo, os alunos tiveram na manhã desta segunda- feira (20) uma palestra sobre a estrutura organizacional da Rede Gazeta, com Helder Luciano, diretor de Recursos Humanos, Administração e Financeiro da empresa. 

Durante a palestra, Luciano explicou sobre a hierarquia dos cargos e o funcionamento das diretorias e conselhos, apresentando a liderança e as funções de cada direção. O diretor de RH falou ainda sobre as mudanças que a Rede Gazeta vem promovendo ao longo dos últimos anos e como essas transformações desenvolvem um ambiente de trabalho moderno, dinâmico e atual, o que, segundo ele, é um dos motivos para que a Rede Gazeta esteja sempre atuando ativamente ao longo de seus 93 anos de existência. “Uma empresa, para perpassar por todo esse tempo, é porque ela se atualiza, ela busca pessoas com competência para ela continuar no mercado”, acrescentou. 

Nova Estrutura Organizacional

A partir de 01 de outubro, a Rede Gazeta terá um novo comando administrativo, com Café Lindenberg assumindo o cargo de presidente do grupo e a função de  presidência do Conselho de Administração. Já o cargo de diretor-geral, antes ocupado por Café, agora será liderado por Marcelo Moraes. Com estas alterações o novo quadro organizacional ficará da seguinte maneira, como ilustra a imagem: 

Mudanças nos telejornais e sistemas de transmissão

Além das mudanças no corpo administrativo da empresa, a Rede Gazeta passou por outra recente alteração. Os telejornais, que antes eram produzidos pelas emissoras regionais, agora são editados e apresentados diretamente dos estúdios em Vitória. Essa alteração, porém, não mudou a forma de organização das equipes de reportagens, que continuam trabalhando nos polos regionais de atuação da Rede Gazeta. 

Segundo Helder Luciano, essas transformações são resultado do alto investimento em tecnologia que a Rede Gazeta vem promovendo nos sistemas de transmissão. Outro fator que contribuiu para essa mudança nos telejornais, foi de certa maneira a crise econômica que vários meios de comunicação vêm sofrendo no país, o que tem ocasionado redações jornalísticas cada vez mais enxutas. 

Ainda de acordo com o diretor, as transformações têm gerado resultados positivos com o público: “Isso trouxe um dinamismo maior para o jornalismo. A repercussão disso tem sido muito boa, muito bem aceito pelas comunidades. Hoje é importante que, ao invés da pessoa saber o que acontece só na cidade, na praça dela, ela tenha uma noção do que acontece em todo Espírito Santo”.

Adaptações  na pandemia

Durante a palestra para os alunos do curso, Helder Luciano também comentou sobre a importância das transformações, atualizações e adaptação em meio a um mundo moderno e complexo. O diretor destacou que a Rede Gazeta vem se alterando constantemente para garantir ambientes de trabalho satisfatórios a todos e que o período da pandemia trouxe ainda mais mudanças no funcionamento da empresa. Desde março de 2020 vários colaboradores passaram a trabalhar em Home Office a fim de evitar o risco de contágio da Covid-19, e assim permanecem até hoje.  Questionado sobre como seria a volta do trabalho presencial para todos, Luciano comentou que em breve a Gazeta deverá tomar uma posição mas que até agora não há nenhuma decisão sobre o assunto. 

“Essa discussão a Gazeta ainda não tomou porque a pandemia ainda não acabou”, afirmou Helder