A pandemia mudou a rotina de todo o Planeta Terra, e isso não foi diferente com a Rádio CBN Vitória. O veículo de comunicação, que já está no ar há 25 anos, teve de passar por inúmeras modificações, além de seguir regras sanitárias, para garantir segurança aos seus funcionários. Mas mesmo com o fim da pandemia já ficando mais próximo, segundo pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alguns protocolos devem ser mantidos até o próximo ano.
Sucesso em todo Espírito Santo, a Rádio CBN Vitória compõe os meios jornalísticos da Rede Gazeta e está ligada ao sistema de radiodifusão da Globo, que possui 36 praças em todo o país. A CBN é conhecida nacionalmente pelo lema “A rádio que toca notícia”, e o mesmo segue A CBN Vitória, que chega a ter 15 mil ouvintes simultâneos por minuto, segundo Fernanda Queiroz, âncora da CBN Vitória, em palestra na tarde desta terça-feira (05), para os alunos do 24º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta.
Ainda segundo a jornalista, um dos motivos para tanto sucesso é o engajamento com o público. Os ouvintes podem interagir durante toda a programação, ligando ou mandando mensagens para os estúdios da rádio.
“A gente tem que identificar aquilo que mais incomoda, aquilo que mais agrada, aquilo que mais desperta a nossa audiência”, afirmou Fernanda Queiroz.
O canal de radiodifusão trabalha mais de dez horas ao vivo com assuntos jornalísticos, tendo dois programas locais, o CBN Vitória, comandado por Fernanda Queiroz, e o CBN Cotidiano, comandado por Mário Bonella, além de breaks a cada 10 minutos, das 6 às 19 horas. A rádio conta com uma equipe de reportagem multimídia que leva informações de todo o estado para os mais diferentes públicos.
Com o início da pandemia, em março de 2020, a CBN Vitória adotou medidas sanitárias em seus estúdios e colocou todos os apresentadores em home office. A âncora Fernanda Queiroz está trabalhando de casa desde abril do ano passado e deve retornar para o trabalho presencial em novembro.
Com o avanço da vacinação e queda nos números de infectados e mortos, os pesquisadores da Fiocruz informaram que há “fortes motivos” para acreditar que a pandemia da Covid-19 pode chegar ao seu fim nos primeiros meses de 2022. No entanto, segundo Fernanda Queiroz, algumas das regras sanitárias dos dias atuais devem continuar, como o distanciamento social entre apresentadores e entrevistados dentro do estúdio, o uso de máscara até 2022 e as barreiras de acrílico, para evitar que as gotículas de saliva circulem pelo ambiente. Essas mudanças não devem alterar a configuração do estúdio de rádio, assim como a pandemia não alterou seu resultado final, na entrega do conteúdo. Para Fernanda Queiroz, “a rádio se reinventa a todo o momento” e sempre permanece viva.