Você sabe como manter a memória saudável?

Geriatra Tânia Guerreiro esteve na Rede Gazeta para participar do Encontros do Saber

“Você esquece onde colocou suas chaves ou os óculos com frequência? Nem sempre lembra o nome das pessoas que conhece? Então, você é humano”. Assim a geriatra Tânia Guerreiro começou a palestra sobre Como manter a mente eficaz? Caminhos para a conquista de uma memória saudável, realizada nesta terça-feira (21), na Rede Gazeta, por meio do projeto Encontros do Saber.

A profissional ressaltou que o esquecimento não é um vilão e nem sempre sinaliza para alguma doença, como sugere o senso comum. “Sem esquecimento nosso sistema nervoso viveria sobrecarregado, em curto-circuito”, afirmou a geriatra.

Ela explicou como funciona a memória, abordou mitos e deu dicas práticas para o dia a dia. “Temos 90 milhões de neurônios, e o envelhecimento saudável não implica em perda significativa de neurônios. O ponto-chave é que as células estejam bem nutridas”, esclareceu.

Para envelhecer com autonomia e qualidade de vida, defende a geriatra, é preciso ter um estilo de vida favorável, engajamento social, atividade intelectual instigadora, mudanças cognitivas associadas ao envelhecimento, aprimoramento pessoal, cuidados com a saúde, ter sonhos e construir projetos.
Este foi o terceiro encontro da série com apresentação da Revista.AG e curadoria da Casa do Saber Rio. Nas edições anteriores, estiveram presentes os psicanalistas Cesar Ibrahim e Sandra Niskier Flanzer. Até o fim do ano, outros dois eventos serão realizados, em setembro e outubro, respectivamente, com a antropóloga Mírian Goldenberg e a personal organizer Micaela Góes.

A cada edição os participantes são convidados a doarem produtos para uma instituição social. A palestra desta terça-feira (21) arrecadou produtos de limpeza que serão destinados ao Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. O patrocínio foi da joalheria Ricardo Vieira.

Público
A médica pediatra Lúcia Borjaille, 63, assistiu a palestra de Tânia Guerreiro e elogiou a iniciativa. “A palestrante aliou a prática ao nosso dia a dia”, opinou.

A pedagoga Luzia Grazziotti Borges, 55 anos, também acompanhou o evento. “Ela (a palestrante) tem um jeito fácil de entender e fala de um assunto que interessa. Anotei vários pontos e quero passar para outras pessoas”, disse.

Para o psicólogo Carlos Boechat Machado, 57, o que mais chamou a atenção foram as correlações entre a forma de viver e o impacto no envelhecimento. “Achei excelente a palestra. E ela indica que quanto mais a memória é utilizada, melhor ela fica”, frisou.