Ator capixaba faz parte do elenco de “Nos Tempos do Imperador”

“Nos Tempos do Imperador” tem em seu elenco um ator capixaba. Charles Fricks é natural de Cachoeiro do Itapemirim e está interpretando o papel do Barão de Mauá. 

O ator morou no Espírito Santo até os seus 18 anos, quando foi para os Estados Unidos estudar teatro. Ao retornar para o Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde reside atualmente.

“Nos Tempos do Imperador” estreou em 9 de agosto de 2021 e é escrita por  Alessandro Marson e Thereza Falcão. A trama é ambientada em 1956 e tem nomes famosos da teledramaturgia brasileira no elenco, como Selton Mello, Mariana Ximenes, Letícia Sabatella, Alexandre Nero e Maria Clara Gueiros. 

Cachoeirense está no ar como o “Barão de Mauá”, em novela da Rede Globo. Crédito: Arquivo pessoal

A novela conta a história dos desafios do reinado de Dom Pedro II e é uma sequência de “Novo Mundo”, produção da TV Globo exibida em 2017.

Charles Fricks conversou com a produção da programação da TV Gazeta e falou sobre o seu papel, o enredo da novela e a paixão pelo teatro. Confira:

  • O papel

No ar interpretando o “Barão de Mauá”, Fricks fez um intenso mergulho na história de vida do personagem para entender como ele viveu e qual sua participação na história do país. O ator entrou na trama a partir do capítulo 30, quando D. Pedro II, interpretado por Selton Mello, vai até o Barão para pedir sua ajuda. 

O capixaba conta que “Nos Tempos do Imperador” é a primeira novela que ele foi diretamente convidado a fazer parte, sem passar por testes. Ele foi escalado para fazer a trama no final de 2019. Para a produção da programação da TV Gazeta, o ator falou sobre o papel do seu personagem no enredo das seis.

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  • A trama

Segundo Charles Fricks, “Nos tempos do Imperador” reúne fortes emoções ao contar histórias de amor e guerra durante o império de Dom Pedro II. O cachoeirense comentou sobre a novela e o que os capixabas podem esperar do enredo, além de convidar o público a ler mais sobre esse período histórico do país.

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  • A paixão pelo teatro

Charles Fricks começou no teatro ainda na adolescência, mas a paixão veio antes disso, na infância. O ator explica que, desde criança, tinha um olhar muito sensível para a interpretação e sempre se interessou por apresentações na escola. O intérprete do Barão de Mauá começou a atuar em teatros amadores com 14  anos e profissionalmente aos 20, já acumulando, hoje, mais de 30 anos de atuação. 

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  • Recado para os capixabas

O ator mandou uma mensagem para seus conterrâneos e fez um convite para acompanharem o enredo.

Assista a entrevista

 

Assista “Nos Tempos do Imperador”, a partir das 18h25 na tela da TV Gazeta, e veja a participação do ator capixaba Charles Fricks no papel do Barão de Mauá.  

Uma nova mulher: autoajuda e protagonismo feminino em Baixo Guandu

Alessandra Garcia é natural de Alegre, município localizado no Sul do Espírito Santo, e mudou-se para Baixo Guandu, no noroeste do Estado, com a sua família, aos 6 anos de idade. Ela tem 33 anos, é psicanalista, terapeuta em Barra de Access, técnica terapêutica que, por meio de toques em pontos específicos da cabeça contribui para o processo de eliminação de crenças, pensamentos e comportamentos negativos, palestrante e está se graduando em Tecnologia em Coaching e Desenvolvimento Humano. A jovem que desenvolveu depressão ainda na adolescência encontrou seu propósito de vida na psicanálise. Desenvolveu o projeto “Uma nova mulher”, um grupo de autoajuda que tinha a finalidade de prestar apoio psicológico e financeiro para mulheres de Baixo Guandu e região.

Foto divulgação

Atualmente, Alessandra continua o trabalho voluntário em escolas, realiza palestras para alertar os adolescentes sobre os sinais de transtornos psicológicos e como procurar ajuda.

Acredita que assim ela pode contribuir com a melhora da saúde mental de outras pessoas, da mesma forma que encontrou ajuda um dia.

O projeto teve início em abril deste ano e atendia semanalmente de 12 a 15 mulheres de diversos perfis, a maioria sem condições de pagar um tratamento para a melhora da saúde mental. “Comecei a divulgar e chamar mulheres que não tinham condições de pagar consultas”, disse Alessandra.

A psicanalista contou que, além de relatar sobre aspectos da rotina, muitas mulheres recebidas no projeto sofreram abuso sexual e violência doméstica e no grupo encontravam o apoio necessário para minimizar os danos causados por estes problemas. “Tinham mulheres do interior que falavam o que elas faziam, tinham filhos pequenos e ainda trabalhavam na lavoura, mulheres que já tinham sofrido violência doméstica e contavam como elas estavam superando isso”, relatou.

O projeto “Uma nova mulher” também alcançava mulheres que estavam passando por quadros de depressão, crises de pânico e que faziam uso de medicamentos para amenizar problemas psicológicos. Atendia também mães com filhos portadores de deficiência, como o autismo, e que não possuíam condições financeiras para arcar com os tratamentos e acabavam entrando em depressão. “Fiz uma ficha para ver quem estava empregada e quem não estava. Quem tinha esposo e quem não tinha. Quem tinha filhos e quantos tinha, para ver quem mais necessitava.

O projeto contou com a ajuda de patrocinadores, a maioria comerciantes do município. As doações priorizaram as mães com filhos pequenos, as que precisavam receber cestas básicas e também mulheres que tomavam medicamentos caros. O atendimento também contemplava a beleza, para trabalhar a autoestima do grupo. “As farmácias mandavam potes de creme, tinham lojas que mandavam bijuterias. Quando conseguia muitos brindes, distribuía entre elas”, contou Alessandra.
A semente que deu origem ao projeto foi plantada assim que se formou em Psicanálise . Alessandra sempre se dedicou a trabalhos voluntários, principalmente em escolas, com palestras e atendimentos para adolescentes. Durante quase um ano, atuou em Conceição do Capim, distrito do município de Aimorés, em Minas Gerais, e viu de perto estes problemas. “Abria o meu consultório uma vez por semana para atender aos alunos que tinham problemas”, contou.

Alessandra relata que, nos trabalhos voluntários que fazia, sempre pensava: “Quem me dera se na época que eu estava doente eu recebesse um auxílio da forma que estou dando hoje, se tivesse um tipo de palestra”. A jovem começou a perceber que estava com problemas de saúde mental quando estava terminando o ensino médio, tinha 17 anos. Durante 10 anos teve depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno alimentar e automutilação, que a levaram a tentar contra a própria vida algumas vezes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, realizada em 2019, 5,2% dos estudantes brasileiros já se envolveram em eventos de autoagressão. Este índice, mostra como questões de saúde mental estão presentes na vida dos adolescentes e jovens. Em mais de 60% dos casos, estas ocorrências tinham relação com depressão, ansiedade e dificuldades de relacionamento com a família e a escola. Nas meninas, a auto percepção sobre a saúde mental negativa foi de 27%, mais do que o triplo dos casos relatados por meninos, que foi de 8%.
A psicanalista conta que conheceu a psicanálise durante o período de tratamento e recuperação na casa da irmã mais velha quando os problemas ficaram insustentáveis. Ela já havia feito várias terapias, tomava de 15 a 20 comprimidos por dia, mas os problemas continuavam, teve recaídas porque não fazia o tratamento da maneira correta. A jovem, que já havia passado por dois casamentos, conta que não conseguia manter um relacionamento.
Trabalhou por um tempo em um hospital de Vitória, mas precisou se afastar. “Fui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), fiquei 6 anos pelo INSS e fui fazendo tratamento, trocava de médico direto até que um psicanalista me ofereceu ajuda”. O psicanalista ensinou algumas técnicas de PNL, Programação Neurolinguística, terapia trabalha a reprogramação mental, e foi o tratamento mais eficaz que encontrou para sua saúde. “Me ensinou algumas técnicas para sair daquilo ali, na época não via esperança, não via solução, nada. Já eram 10 anos e não 10 dias de sofrimento”, relatou.
Alessandra informa que o projeto Uma nova mulher não está com atendimentos no momento, porque encontrou dificuldades de conseguir mais patrocinadores. “Não estava conseguindo ajudar, até o aluguel de cadeiras estava ficando difícil, em muitos casos tirava do próprio bolso”.

“Veio de um incômodo da redação”, diz editora de A Gazeta sobre a criação do “Todas Elas”

Página inicial do “Todas Elas” em A Gazeta. Foto/Reprodução: Internet

Em um pouco mais de duas horas de conversa, Joyce Meriguetti, editora de Integração de A Gazeta, contou aos residentes que a criação do “Todas Elas”, a aba que aborda assuntos sobre o universo feminino em A Gazeta, surgiu da inquietação da redação perante as questões de violência contra a mulher. Segundo Joyce: “Diante deste incômodo, as mulheres da redação pensaram em fazer uma cobertura voltada para as mulheres”.

O projeto tem o intuito de questionar, entender, denunciar os índices de violência contra a mulher e contar histórias de mulheres inspiradoras, empreendedoras ou vítimas de algum tipo violência doméstica. O núcleo faz uma cobertura jornalística voltada para as mulheres: “O que mais poderíamos fazer para mudar essa realidade? Daí surgiu o ‘Todas Elas’”, explica a jornalista.

Palestra “Todas Elas:Todas Elas: um olhar sobre a cobertura de temas femininos” Foto/Reprodução: Internet

SUBDIVISÕES DO “TODAS ELAS”

O núcleo do conteúdo focado nas mulheres está presente em A Gazeta e é um de tantos outros assuntos específicos que o portal traz. O “Todas Elas” realiza mais do que um trabalho jornalístico. Durante o ano de 2020, foram realizadas diversas lives com temas que geram encorajamento das mulheres, um dos objetivos principais da aba temática. Os assuntos são gerais como “Liderança feminina e a guerra contra o machismo nas empresas” e “Relacionamentos abusivos: como quebrar o ciclo da violência”.

Mais do que as transmissões ao vivo, a iniciativa engloba diversos sub-núcleos. Os assuntos são subdividos entre “Vítimas de feminicídio”, “Mulheres inspiradoras”, “Violência sexual e relacionamento abusivo” e “Como pedir ajuda”. Todas as especificações ajudam a comunidade feminina capixaba de alguma forma.

        Página inicial do “Todas Elas” em A Gazeta. Foto/Reprodução: Internet
Página inicial do “Todas Elas” em A Gazeta. Foto/Reprodução: Internet

Joyce Meriguetti comenta: “Realizamos trabalhos educativos para que meninas não se tornem vítimas e meninos não se tornem agressores”. Dessa forma, o “Todas Elas” trabalha constantemente para gerar empoderamento feminino transformando, por meio do jornalismo, os espaços em lugares seguros para meninas a cada dia mais.

FERRAMENTA NO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O “Todas Elas” também disponibiliza, no alto da página, links de serviço. Na aba,  estão os seguintes tópicos: “Denuncie casos de violência doméstica, sexual e moral”, “Veja canais para buscar socorro no isolamento”, “Onde denunciar casos de violência contra a mulher” e “Aplicativo lista locais de agressão contra mulheres”. 

Tudo isso transforma o “Todas Elas” não só em uma aba temática dentro do portal A Gazeta, mas também em  uma ferramenta ágil no combate da violência contra a mulher.

Se você for vítima ou conhece alguma mulher que tenha sofrido alguma violência, ligue 180,  Central de Atendimento à Mulher, ou procure uma das Delegacias da Mulher no Espírito Santo. Não se cale, denuncie.

Responsabilidade Social: diversidade e inclusão como estratégias para os negócios

A adoção de políticas de diversidade e inclusão pode ser uma estratégia para as empresas que desejam ampliar o impacto positivo na receita e crescer contribuindo para uma sociedade mais justa. Valores éticos pautados em inclusão beneficiam os negócios em várias frentes, em especial os consumidores. 

“A gente tá contribuindo para um mundo mais justo e necessário. Mas não é só isso, por outro lado, a diversidade e inclusão são diferenciais competitivos”, defendeu Gabriela Augusto. Em coletiva realizada nesta sexta-feira (15), a fundadora da Transcendemos Consultoria, empresa que trabalha o desenvolvimento profissional pautado na diversidade, falou com os residentes sobre diversidade e inclusão no mercado de trabalho.

A ideia de criar a Transcendemos surgiu quando Gabriela ainda estava na faculdade. Nessa época, a jovem empreendedora iniciou sua transição de gênero e passou a questionar as oportunidades que as pessoas trans teriam no mundo corporativo. “Esbarrei nesse paradoxo da falta de representatividade”, enfatizou. 

Pensando em ser agente transformadora para este cenário, Gabriela montou um pequeno guia para que as empresas percebessem como a diversidade deve ser priorizada para que todas as pessoas tenham oportunidades iguais nos negócios. “Criei um livrinho de bolso, que chamei de Manual da Empresa de Respeito. Coloquei os principais conceitos sobre combate à LGBTfobia, sobre a igualdade de gênero, sobre respeito à pessoa com deficiência”, contou.

Imprimiu vários exemplares em sua própria casa e distribuiu gratuitamente em empresas de São Paulo. O único pedido foi para os empresários se conscientizarem sobre a importância do respeito e não discriminação. Em pouco tempo, cresceu a demanda para treinamentos e mentoria relacionadas com o tema. “Comecei o trabalho por uma dor pessoal, de não me ver em uma grande empresa por conta do preconceito e da falta de inclusão. E sentindo a dor de colegas que também estão separados por barreiras no mundo corporativo”, concluiu. 

Gabriela reforçou o impacto positivo nos resultados de empresas que trabalham políticas inclusivas. Segundo ela, quando as instituições permitem que seus colaboradores sejam livres para manifestar seus anseios, eles trabalham com sorriso no rosto. A satisfação no ambiente corporativo contribui na execução de tarefas, os profissionais se doam para as atividades que estão exercendo. 

Cobertura Gabriela Augusto e Transcendemos.

Como é o trabalho da Transcendemos 

A empresa atua em três frentes. A primeira  voltada para as empresas que desejam se tornar mais inclusivas. A segunda focada nos talentos e desenvolvimento profissional de pessoas trans, negras, com deficiência, dentre outros. A terceira é uma ideia recente que será lançada como jornada digital de aprendizagem em diversidade e inclusão. Este serviço será voltado para aquelas pessoas que desejam obter um conhecimento mais aprofundado desses tópicos. “Não é só para as empresas, é para a sociedade em geral”, destacou Gabriela.

Com relação ao trabalho nas empresas, Gabriela reforçou o desafio de entender as prioridades das organizações antes de traçar os objetivos para alcançar os resultados. “Muitas empresas acham que um programa de diversidade e inclusão é sobre fazer palestras, o que não é verdade. Treinamento é algo importante, mas primeiro é preciso definir os indicadores que vamos acompanhar”. 

Inicialmente a Transcendemos realiza o Censo da Diversidade e da Inclusão. Nesta pesquisa, a empresa de consultoria procura identificar quais são os grupos representados. São extraídos dados demográficos, aqueles com relação ao gênero, raça, se tem pessoas com deficiência ou não. Outro indicador que a empresa procura tem relação com a inclusão, que corresponde às experiências que uma organização oferece para seus colaboradores.

“O primeiro passo é dar um diagnóstico por meio destes indicadores. Pode ser mapeado como as pessoas se sentem com relação à empresa, se elas estão felizes na empresa, se sentem igualdade de oportunidades”, relatou. Gabriela explica que a Transcendemos consegue cruzar os dados de demografia e qualidade para que a empresa possa entender o grau de contentamento entre os grupos e fazer comparações. As prioridades são estabelecidas somente após esta análise, assim podem traçar metas e ações que melhorem a reputação e resultados dessas instituições.

 

Homofobia no futebol: não é apenas cobrar das autoridades competentes

Foto/Reprodução: Freepik

João Abel, jornalista e autor do livro “Bicha: a homofobia estrutural no futebol”, conversou, em palestra ministrada aos residentes do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, nesta quinta-feira (30) sobre o cenário de homofobia no futebol brasileiro. Além disso, o jornalista comentou como podemos solucioná-la. Segundo ele, o caminho é um tripé entre torcedores, imprensa e organizações.

O problema da homofobia no futebol é latente, segundo Abel, e já existem algumas iniciativas para a melhora da situação. Em 2020, foi criado o Observatório LGBTQIA+ nos mesmos modelos do Observatório da Discriminação Racial no Futebol comandado por Marcelo Carvalho, porém “a gente precisa trazer mais pessoas para discutirem esse assunto”, na opinião de Abel.

João Abel
João Abel conversou com alunos da Residência sobre homofobia no futebol/ Foto/Reprodução: Internet

Entretanto, é fato que há uma resistência de certa parte da sociedade brasileira nas questões LGBTQIA+, e esse também é um dos desafios para conscientização sobre o tema. O jornalista conta ainda que: “Esse tipo de assunto não tem debate. Se o torcedor não gosta, simplesmente por conta da orientação sexual, essa pessoa está equivocada”. Ou seja, o problema da homofobia no futebol é mais profundo do que se imagina.

Quem devemos cobrar?

As cobranças podem ser feitas por muitas pessoas em diversos âmbitos. Por exemplo, existe a possibilidade de mobilização de torcedores, patrocinadores e imprensa para com entidades responsáveis, desde diretoria de clube até federações estaduais e Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Estes processos acima já foram feitos em diversas situações. Um dos casos recentes que demonstram a força da mobilização de torcedores é o do Robinho. Em 2020, o jogador foi anunciado como o novo contratado do Santos. O fato de ele ter sido condenado em segunda instância por estrupro coletivo, quando jogava na Itália, em 2013, gerou reações imediatas na torcida diante da recontratação.

Robinho
Robinho, ex-jogador do Santos. Foto/Reprodução: Divulgação/Santos FC

Durante muitos dias, as torcidas organizadas do Santos se posicionaram contra a volta de Robinho ao time. A mobilização foi tanta que chegou na esfera econômica e com a pressão de patrocinadores do clube alvinegro praiano pela saída do atleta. O anúncio de contratação foi feito no dia 10 de outubro de 2020. Após seis dias, as mobilizações chegaram à diretoria, e o contrato foi suspenso. 

Segundo João Abel, o caso Robinho demonstra a importância das cobranças chegarem até os patrocinadores: “Essa é uma via de cobrança, até porque o dinheiro é um dos alicerces de um clube”. Além de mexer com quem detém o financeiro, o caso do ex-jogador do Milan demonstra o tripé poderoso que sustenta o futebol: torcida, patrocínio e organizações e confirma que, se uma parte não está satisfeita, há uma quebra e torna-se quase impossível de um clube se sustentar.

Crime de injúria racial é imprescritível, segundo decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou o crime de injúria racial imprescritível. Com a decisão entendeu que os casos de injúria racial passam a  ser equiparados ao crime de racismo.

A decisão saiu no dia 28 de outubro, um ano depois do início do julgamento, em novembro de 2020. Na época, o ministro relator do caso, Edson Fachin, afirmou que a injúria racial era uma espécie de racismo e, por isso, deveria ser um crime imprescritível. Em dezembro do mesmo ano, o julgamento foi suspenso após um pedido de vista (mais tempo para avaliação do processo) feito pelo ministro Alexandre de Moraes. Agora, em outubro de 2021, por 8 votos a 1, o STF colocou os crimes de injúria racial e racismo no mesmo patamar.

O Código Penal estabelece que a injúria é a ofensa à honra e dignidade humana. No entendimento do relator, a injúria racial se equipara ao racismo, uma vez que, nos casos do primeiro crime, a honra do indivíduo é insultada com elementos ligados à raça, cor e etnia, assim como no segundo.

Crime de injúria racial agora é imprescritível. Crédito: Roberto Parizotti

Na prática, a injúria racial está quase sempre relacionada ao uso de palavras depreciativas que são usadas para ferir a honra de uma pessoa. A pena para esse tipo de crime é de um a três anos de prisão, atualmente.

Segundo a advogada Patrícia Silveira, tornar imprescritível o crime de injúria racial é de extrema importância, já que o sistema judiciário brasileiro é lento. Para ela, “não basta não ser racista, é preciso ser anti-racista”.

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O que muda?

Segundo a advogada Patrícia Silveira, na legislação não houve mudanças, a transformação foi no entendimento do crime. Por ser equiparada ao racismo, a injúria racial passa a ser imprescritível. Para Israel Domingos, Presidente do Núcleo de Direitos Penais e Criminológicos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), a injúria racial já tinha penas e regime de processamento mais graves. A decisão de agora vai alterar o tempo para punição.

O que é um crime imprescritível ?

O crime imprescrito é aquele que não perde o direito de ser punido após um tempo. Antes da decisão do STF, a injúria racial poderia ser prescrevida após oito anos. A partir de agora, o autor de uma ofensa poderá ser culpado em qualquer momento.

Qual a diferença entre o racismo e a injúria racial?

A diferença entre os crimes está no direcionamento da ofensa. Na injúria racial, o insulto é restrito a um indivíduo  apenas, como no caso em que um advogado ofendeu o segurança de uma boate, na Praia do Canto, com as palavras de cunho racista “preto, safado e macaco” . Já no racismo, a ofensa é cometida a um grupo ou coletivo de pessoas, ou seja, a discriminação atinge uma etnia de forma geral. Como quando uma delegada negra foi impedida de entrar em uma loja da Zara, no Ceará. A situação foi entendida como racismo por ser um impedimento a todas as pessoas negras. 

A mudança vale para quem foi julgado antes?

Não, pois o sistema judiciário brasileiro não retroage, isto é, quando uma lei ou entendimento são modificados e passam a ser mais severos, os julgamentos realizados anteriormente não sofrem alteração. A decisão do plenário do STF passa a valer para crimes cometidos a partir de agora.

HOMOFOBIA TAMBÉM É ENQUADRADA COMO RACISMO

A homofobia e a transfobia se tornaram crime após decisão do Supremo, em junho de 2019. Na época, o STF decidiu criminalizar atos homofóbicos como uma forma de racismo, até que o Congresso criasse normas específicas para analisar essas situações.

Segundo a decisão, quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito em razão da orientação sexual” poderá ser condenado de um a cinco anos de prisão.

Residentes participam de plantões no fim de semana e feriado na redação da Gazeta

 

Quem passa pela redação integrada da Rede Gazeta em um dia de semana percebe a agitação. Pessoas andam de um lado para o outro, jornalistas gravam entradas ao vivo, telefones tocam a todo tempo e se misturam com as vozes, os cliques dos mouses e os sons das televisões. Os residentes da 24ª turma do Curso de Jornalismo da Rede Gazeta conhecem essa rotina desde o início da fase presencial em Vitória, em 13 de outubro. De lá pra cá, eles tiveram a oportunidade de vivenciar também o oposto da correria, com a “calmaria” dos plantões de fim de semana e feriados.

O plantão jornalístico envolve equipes menores e, a depender do que está acontecendo no mundo, pode ser repleto de caos e correria. Com menos de um mês de atividades presenciais, no entanto, a experiência dos residentes com a escala de trabalho fora dos dias úteis tem sido tranquila e silenciosa. “Eu gosto de trabalhar aqui no sábado, no plantão, porque é mais tranquilo. A gente tem um tempo melhor para poder observar o trabalho das pessoas e tem mais tempo também para desenvolver as nossas atividades”, comenta Milene Celestino, em passagem pelo Núcleo de Conteúdos Especiais de A Gazeta.

Apesar da tranquilidade do trabalho, o plantão pode ser difícil quando entra em disputa com dias ensolarados na capital capixaba, principalmente depois de muita chuva. Gabriela Venâncio, que vive em Seropédica (RJ), já bateu ponto em dois sábados na Rede Gazeta, com tempos meteorológicos diferentes. “Na primeira semana eu vim fazer plantão e fiquei um pouco chateada porque estava um dia incrível, primeiro dia de sol desde que cheguei em Vitória, tava um dia incrível, tinha um monte de residente na praia e estava aqui trabalhando”, comenta ela em passagem pelo Núcleo, dessa vez em um dia chuvoso.

Ao longo da etapa presencial, os residentes passam por diferentes áreas do jornalismo na Gazeta a cada semana, como rádio, redação e TV. Os plantões geralmente são opcionais e ocorrem de acordo com as demandas de cada setor. Para a 24ª turma do Curso, as atividades se encerram em 1º de dezembro. Até lá, são quatro fins de semana e um feriado de possíveis novas experiências na redação.

Texto: Ana Ritti
Edição de vídeo: Álvaro Guaresqui

A notícia em diferentes meios

Uma mesma informação, vários formatos de distribuí-la. Esse é um dos dilemas do jornalismo de hoje, construir textos informativos que se encaixem no meio onde será veiculado, além de usar uma linguagem que aproxime a notícia do público. 

Confira abaixo um exemplo:

Notícia para Instagram

As vendas de fim de ano irão movimentar a economia do Espírito Santo,  por isso o Estado deverá abrir entre 2 e 3 mil vagas de trabalho temporário até o Natal. A expectativa é de que as vendas neste ano cresçam 5% em relação a 2020, segundo informações da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES). As contratações devem acontecer até a primeira semana de dezembro. A expectativa é que 20% dos contratados temporários sejam efetivados. 

O Natal é considerado uma das melhores datas festivas para os comerciantes e uma das datas mais esperadas pela população. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e queda nos números de mortes e infectados, a celebração natalina de 2021 promete maior investimento no setor de comércios. 

Arraste para o lado e confira os segmentos e profissionais que mais devem ser contratados para este período de fim de ano. 

Para ler a matéria completa acesse o link na bio. 

#vagas #espiritosanto #residenciagazeta #vagatemporaria

Notícia  para Facebook

Entre 2 e 3 mil empregos temporários devem ser abertos para a temporada de compras de fim de ano. A expectativa é de que 20% dos contratados sejam efetivados, segundo estimativa da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomercio-ES).  

Leia mais em: https://www.agazeta.com.br/es/economia/comercio-do-es-espera-abrir-ate-3-mil-vagas-temporarias-ate-o-natal-0921

#vagas #empregotemporário #espiritosanto #residenciagazeta 

Crédito: Reprodução/Internet

Notícia para LInkedin

#HáVagas O comércio capixaba espera abrir entre 2 e 3 mil vagas temporárias até o Natal. 20% dos contratados podem ser efetivados. 

Leia a matéria completa clicando abaixo

https://www.agazeta.com.br/es/economia/comercio-do-es-espera-abrir-ate-3-mil-vagas-temporarias-ate-o-natal-0921

#vagas #EspiritoSanto 

Notícia para Thread Twitter

1/4 

OLHA A OPORTUNIDADE DE EMPREGO PASSANDO PELA SUA TIMELINE! 

Estado do Espírito Santo deve abrir até 3 mil vagas de emprego para a época de fim de ano. Serão entre 2 e 3 mil empregos temporários, e 20% dos contratados devem ser efetivados. 

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Os dados são da Federação do Comércio do Estado. Ainda segundo o levantamento, as vagas podem ficar abertas até a primeira semana de dezembro. Em anos anteriores, os postos de trabalho eram preenchidos de setembro a novembro. 

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Então fica de olho que alguma vaga pode ser sua?! Tem vaga para atendente, vendedor, operador de caixa e repositor de mercadoria, em vários setores de mercado como lojas de vestuários e acessórios, até hiper e supermercados.

4/4

As vendas da época natalina devem ser mais altas neste ano. Com a vacinação avançando e a pandemia mais controlada, a ceia de Natal na casa da avó está cada vez mais perto. Já prepara o seu gorro de Papai Noel e vem ler a matéria completa aqui: 

https://www.agazeta.com.br/es/economia/comercio-do-es-espera-abrir-ate-3-mil-vagas-temporarias-ate-o-natal-0921

Notícia para Reels – Instagram

 

6 dicas que vão bombar nas tendências de decoração para 2022

 

As tendências para 2022 vêm amparadas no conforto, versatilidade e detalhes. Crédito: Freepick

Entra ano e sai ano e sempre existe uma tendência que está bombando, e para 2022 não poderia ser diferente. Uma nova gama de destaques em arquitetura e decoração já está chegando com tudo, desde a paleta de cores até os detalhes de uma cozinha, para cada ambiente da casa existe uma dica que você pode aplicar.

Mas, antes de falarmos sobre os principais destaques que estarão em alta no próximo ano, vamos entender o que é e como nasce uma tendência. Segundo a arquiteta e designer de interiores Aparecida Borges, a tendência é o resultado do comportamento das pessoas e do que elas estão buscando no mercado. As tendências em decoração nascem entre cinco e seis anos antes de serem aplicadas pelas indústrias e refletem a forma como a sociedade está vivendo.

Desde o início da pandemia, com as pessoas passando mais tempo em casa, um novo modo de vida foi criado. O lar que antes era, por vezes, apenas o local para dormir se tornou o ambiente de trabalho, convívio, descanso e descontração.

Por isso, os imóveis ganharam diferentes olhares e redefinições. E esse atual jeito de viver provocou transformações nas tendências em decorações para 2022, que vêm amparadas no estilo “comfy” – termo em inglês que significa conforto. Os destaques de decoração e arquitetura apostam no bem-estar e aconchego para os lares. O conforto é, sem dúvida alguma, a peça-chave para a nova temporada.

TENDÊNCIAS DE DECORAÇÃO 2022

Cada cantinho da casa pode ganhar um toque moderno com as tendências para o ano que vem. Selecionamos os principais destaques que irão bombar nas decorações. Confira:

 

  • Cores

 

As cores vêm com uma nova pegada para 2022. O colorido tende a ficar mais natural, com tons similares às cores da natureza. O preto ganha ainda mais espaço, principalmente nos detalhes dos ambientes. O rei do pedaço será o dourado. A cor vem em nuances diferentes, acompanhada de outras paletas e texturas.   

A cor preta ganha muito destaque na próxima temporada. Crédito: Freepick              

 

  • Ambientes

 

A criação de ambientes integrados, no chamado conceito aberto, está super em alta. Os espaços são criados com versatilidade para permitir o convívio das pessoas, o trabalho e a rotina do dia a dia, além do lazer.

Ambientes integrados continuam sendo aposta para o momento. Crédito: Aparecida Borges

 

  • Paredes

 

Se antes as paredes nuas eram a aposta certa, hoje a pedida da vez é investir em “roupagem”. Paredes vestidas com significados pessoais, quadros, objetos e palavras estão ganhando espaço. Quadros também serão tendência, dos menores aos gigantes.

Paredes com cores e significados pessoais estão em alta. Crédito: Freepick

 

  • Cozinhas e banheiros

 

2022 chega trazendo uma nova moda para as cozinhas com o chamado estilo industrial. Nessa tendência, o destaque são os móveis e metais na cor preta. Para os banheiros o preto também será peça-chave e promete vir com tudo. Os metais e cubas coloridas ganham espaço nestes dois ambientes.

Banheiros ganham detalhes em preto e metais. Crédito: Freepick

 

  • Detalhes

 

Sabe aquela frase “os pequenos detalhes que fazem a diferença”? Ela não poderia ser melhor empregada do que na decoração. Detalhes são essenciais e mudam a cara do ambiente. Em 2022, o destaque ficará para a luz natural, que está super em alta. Por isso, aposte em tecidos translúcidos, com cores claras e neutras.

A luz natural será mais aproveitada a partir de agora. Crédito: Freepick

 

  • Plantas

 

As plantas já estão em alta há algum tempo e, com tanta gente virando pai e mãe de planta, elas não poderiam ficar de fora dos destaques para 2022. A Jibóia e Samambaia são ótimas opções para espalhar o verde dentro de casa.  As flores e arranjos naturais ganham espaço na decoração de mesas e painéis

As plantas irão continuar como tendência para 2022. Crédito: Unsplash

Segundo a arquiteta Aparecida Borges, a composição do ambiente é importante, mas “a maior tendência vem do dono do espaço”. Então já separe as dicas e decorações que mais gostou e aposte nas tendências de 2022 para dar uma cara atual ao seu lar.

 

No ES, mais de 15 mil candidatos faltaram ao primeiro dia de Enem

Enem 2021
Enem 2021
Candidatos para o Enem se dirigindo ao local de prova (Foto: Ricardo Medeiros)

Nem todos os inscritos no Exame Nacional do Exame Médio (Enem) 2021 compareceram ao primeiro dia de prova neste domingo (21). No Espírito Santo,  dos 57.713 candidatos que fariam o exame de forma presencial, 25,6% faltaram, segundo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Isso corresponde a 14.774 dos inscritos.

Já na modalidade digital, a ausência foi de quase metade dos candidatos. A previsão era que 846 pessoas fizessem a prova, mas 404 não compareceram, o que representa 47,8%.

No Espírito Santo, as provas foram aplicadas em 230 locais distribuídos em 38 municípios.

O primeiro dia de provas contou com 45 questões de Linguagens e Códigos e 45 questões de Ciências Humanas, além da redação. O tema da redação deste ano foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”.

No próximo domingo (28), os candidatos irão responder 45 questões de Ciências da Natureza e 45 questões de Matemática.

Perdi a prova, e aí?

Quem não conseguiu comparecer ao primeiro dia do Enem e quiser fazer a prova do próximo domingo (28), quando será aplicada a segunda etapa do exame, não tem problema. Pode ir!

Contudo, a participação servirá apenas para autoavaliação, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O boletim de desempenho individual apresentará as notas das provas realizadas.

A remarcação da prova do Enem só é possível em dois casos: se houve algum problema de logística no local onde o candidato realizaria a prova ou se ele contraiu, na semana do exame, alguma doença infectocontagiosa listada pelo Ministério da Educação:

  • Covid-19;
  • Coqueluche;
  • Difteria;
  • Doença invasiva por Haemophilus Influenza;
  • Doença meningocócica e outras meningites;
  • Varíola;
  • Influenza humana A e B
  • Poliomielite por poliovírus selvagem;
  • Sarampo;
  • Rubéola;
  • Varicela.

Nesses casos, o candidato deve pedir a reaplicação da prova na página do participante do Enem entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro e inserir um documento que comprove que estava doente no dia do exame.

As provas vão ser reaplicadas nos dias 9 e 16 de janeiro.

Sem ocorrências

Contando com um monitoramento para o primeiro dia do Enem, a  Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (SESP) informou que nenhuma intercorrência foi registrada nos locais de provas.